quarta-feira, 9 julho 2025
TREINAMENTO

Americana realiza simulado de emergência com múltiplas vítimas

Exercício simulou um acidente com uma van, envolvendo 15 vítimas
Por
Andressa Oliveira

A Prefeitura de Americana realizou, um simulado de incidente com múltiplas vítimas no bairro Chácara Machadinho, nas proximidades do Sesi da Avenida Bandeirantes  nesta quinta-feira (12).

A ação reuniu equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Tiro de Guerra, Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, das UPAs São José, Dona Rosa e Antônio Zanaga, do Serviço 192 de Santa Bárbara d’Oeste, do Serviço de Resgate 153 do município de Capivari e do serviço privado de ambulâncias Roland, Americana.

O exercício simulou um acidente com uma van, envolvendo 15 vítimas, como parte da segunda fase de implementação do Plano de Contingência para Incidentes com Múltiplas Vítimas. 

A primeira etapa ocorreu na quarta-feira (11), com um treinamento teórico na Câmara Municipal, reunindo profissionais de diversos setores da saúde e segurança pública.

Durante o simulado, o atendimento completo às vítimas, desde o acionamento até o encaminhamento aos hospitais, levou cerca de 40 minutos. Foto:Reprodução/TV TODODIA

Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Brustolin, o planejamento foi realizado em conjunto com a coordenação municipal de saúde e a Defesa Civil,“Foi feito um alinhamento entre as instituições para definir responsabilidades e condutas a serem adotadas”, destacou o tenente .

A coordenadora do atendimento pré-hospitalar do município, Adriana Pacheco, explicou que o exercício teve como foco aplicar, na prática, os conhecimentos adquiridos na etapa teórica,“Neste simulado, conseguimos colocar todos os serviços para atuarem em conjunto, seguindo as diretrizes do plano de contingência”, afirmou.

O coordenador da Defesa Civil de Americana, João Miletta, reforçou a importância da simulação como ferramenta para avaliação de procedimentos,“Esse tipo de simulado é fundamental para identificar o que está funcionando bem e o que pode ser melhorado, o que está errado, o que está certo”, avaliou Miletta.

Durante o simulado, o atendimento completo às vítimas, desde o acionamento até o encaminhamento aos hospitais, levou cerca de 40 minutos. 

Segundo o tenente Brustolin, o tempo médio de espera e a gravidade das vítimas são fatores decisivos no tipo de atendimento,“A gente classifica as vítimas por cores, vermelha para as mais graves, amarela para casos intermediários, verde para aquelas conscientes e que conseguem caminhar, e preta para vítimas em parada cardiorrespiratória. Isso nos ajuda a definir prioridades e otimizar recursos.”

A proposta do plano de contingência é garantir uma resposta rápida e eficiente em situações reais de grande emergência, com atuação coordenada entre os órgãos de socorro e saúde. 

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