sexta-feira, 26 abril 2024

Câmara muda de endereço em janeiro

 Contrato de locação do novo prédio é assinado e custo cairá de R$ 60,5 mil por mês para R$ 45 mil mensais

NOVO LOCAL| Imóvel na Av. Monsenhor Bruno Nardini, no Frezzarin, será adaptado para necessidades da Câmara (Foto: Divulgação)

O ano Legislativo de 2022 deve ser iniciado em prédio novo pela Câmara de Americana. Esta é a projeção do presidente da Casa, Thiago Martins (PV), que assinou nesta quinta-feira (9) o contrato de aluguel do imóvel para o futuro endereço, na Avenida Monsenhor Bruno Nardini, na Vila Frezzarin.

O antigo shopping será readaptado para atender às necessidades do Legislativo, com os 19 gabinetes, plenário, e estrutura para a área administrativa e as sete coordenadorias.

Além da adequação, o custo do aluguel será menor: cairá dos R$ 60.500 por mês atuais (que seriam reajustados para R$ 67 mil) para R$ 45 mil mensais, num contrato inicial de 60 meses (cinco anos).

“Quando a Câmara foi instalada no prédio do antigo colégio Divino Salvador, há 14 anos, não havia planejamento algum para os departamentos, que foram acomodados em três andares. Agora vamos para dois pavimentos que terão a área administrativa separada, onde protocolos serão feitos sem ter que percorrer vários andares”, exemplifica Thiago Martins.

A necessidade de mudança é reconhecida faz tempo. O problema era achar um prédio com estrutura condizente às necessidades de cerca de 200 funcionários, incluindo os assessores, terceirizados e estagiários que trabalham na Câmara.

Na sondagem, o local pareceu promissor quando desocupado, mas a primeira proposta foi de custo acima do atual.

No decorrer deste ano, a negociação avançou até os R$ 45 mil mensais, considerando a entrega do prédio dentro da estrutura viável ao Legislativo, que será viabilizada pela empresa proprietária do prédio.

Martins estima um custo entre R$ 300 mil e R$ 400 mil para as adequações, incluindo a liberação pelos Bombeiros, o que não caberia à Câmara, que deve entrar no prédio em ordem – levando o mobiliário que já possui.

Por outro lado, o Legislativo deve desembolsar de R$ 70 mil a R$ 100 mil para a manutenção do atual prédio do Divino Salvador após desocupá-lo.

O custo menor não será só no aluguel, mas também na manutenção e infraestrutura, além do IPTU, que passará de R$ 22 mil para R$ 9 mil. A economia estimada é na ordem de R$ 263 mil por ano entre aluguel e o imposto na mudança para o imóvel com 19 mil m² de área total e 3.948 m² de área construída. No total, a casa nova deverá garantir uma economia de mais de R$ 1 milhão por legislatura.

O presidente salienta que a Câmara só começará a pagar quando entrar no novo prédio. A mudança é prevista para ser providenciada durante o recesso do fim deste ano, entre 15 de dezembro e 21 de janeiro, a tempo do início do ano legislativo. A capacidade de público para as sessões permanecerá a mesma, na ordem de 180 pessoas.

CUSTOS

Dentro do orçamento previsto para este ano, o Legislativo recebe dos cofres municipais R$ 2,1 milhões mensais para saldar o aluguel, manutenções, contratos e folha de pagamento. Os valores economizados devem ser devolvidos aos cofres públicos, ou revertidos em materiais de necessidade, como foi feito neste ano com a destinação de R$ 700 mil para a compra de respiradores para os tratamentos de enfrentamento à Covid-19. A pandemia foi outro fator para descartar a construção de um prédio próprio, que consumiria ao menos R$ 15 milhões. Mesmo com o alívio no preço do aluguel, Martins afirma que essa opção permanece descartada como futuro investimento, ao menos nesta legislatura, por ir na contramão das necessidades atuais. 

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