sábado, 27 julho 2024

Paciente com suspeita de ‘doença da urina preta’ deixa hospital em Americana

Mulher de 31 anos recebe alta médica, mas ainda não há previsão de resultado do exame que vai confirmar se ela contraiu ou não síndrome rara ligada ao consumo de peixes contaminados 

Unimed de Americana (Divulgação)

 A mulher de 31 anos que estava internada no Hospital da Unimed, em Americana, sob suspeita de ter sido acometida pela Síndrome de Haff, mais conhecida como “doença da urina preta”, recebeu alta médica.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica, o resultado do exame que vai apontar se ela contraiu ou não a síndrome rara ainda não tem previsão para sair.
Também referenciada como “rabdomiólise”, a doença é causada por uma toxina encontrada em alguns peixes, como tambaqui, e crustáceos, como lagosta e camarão, quando não são armazenados na temperatura correta.
Até essa suspeita da mulher que mora em Americana, não havia casos no estado de São Paulo, mas sobretudo em estados como Amazonas.

A paciente de Americana não teria histórico de viagens recentes que pudessem indicar a ingestão num dos locais com incidência, que ocorre em ao menos quatro estados do Brasil.
A investigação do caso de Americana está sendo feita pela Vigilância Epidemiológica e foi divulgada na última quarta-feira (22).
Se for confirmado, seria o primeiro do estado de São Paulo.
A prefeitura informou que não há registro de outros casos suspeitos na cidade, e também não tem previsão de ações específicas da Vigilância Sanitária para auxílio na investigação.
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