A instituição paulista quer incluir crianças e adolescentes de 3 a 17 anos na bula da vacina
A liberação, no entanto, só é válida para maiores de 18 anos.
A única vacina aprovada no país para aplicação em menores é a da Pfizer, cujo uso é autorizado também para adolescentes a partir de 12 anos.
Para pedir a ampliação da faixa etária, o Butantan precisou apresentar à Anvisa os resultados de estudos feitos no Brasil ou no exterior para demonstrar a relação de segurança e eficácia da vacina nos mais jovens.
Agora, a agência analisará os dados para decidir se concede ou não a autorização.
No último dia 11, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, o diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que foram enviados à Anvisa os dados de um estudo feito na China que, segundo ele, mostrou que a CoronaVac é segura e capaz de induzir resposta imune em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos.
“O estudo de segurança em crianças a partir dos 3 anos já está em posse da Anvisa. Esperamos que seja incorporada essa utilização na autorização de uso emergencial [da CoronaVac] sem a necessidade de estudos adicionais feitos aqui no Brasil”, disse Covas na ocasião.
A Anvisa ainda não se posicionou sobre o pedido.