sábado, 27 abril 2024

‘Cabeça’ usava 4 nomes falsos

O homem apontado como “cabeça” do grupo morava em Paulínia, mas foi detido ontem em Santa Bárbara d’Oeste, junto com outro que seria seu “sócio” no esquema.
O líder da operação utilizou ao menos quatro nomes falsos: Marcelo Pedrini Sodré, Hugo Faria Dionísio Monteiro, William Henrique Molina e Ricardo Antonio Marioto. A polícia localizou os Marcelo e William “verdadeiros” e constatou que seus nomes foram usados indevidamente. Os outros não foram localizadas.
“Apreendemos um notebook na casa do principal investigado. Achamos dados de todas as empresas que eles usaram. Prova incontestável do envolvimento deles”, afirmou Braga.
Na ação de ontem, 13 pessoas foram detidas em prisão temporária de cinco dias. O objetivo da polícia é converter para prisões preventivas. “Desses detidos nós vamos individualizar as condutas. Associação criminosa (para) todos. Vamos ver quais elementos conseguimos para os fatos concretos”, explicou Braga. Os envolvidos podem ser indiciados por roubo, receptação, estelionato e homicídio, caso seja comprovada a participação nos crimes.

 
Ligação com duplo homicídio

A quadrilha tem ligação com os autores de um duplo homicídio em um bar na Estrada Ivo Macris, no bairro Monte Alegre, em Americana, dia 25 de março. Os irmãos Leonis Ramos Ferreira da Silva e Lázaro Ferreiro da Silva foram mortos a tiros.
Um dos envolvidos foi preso e teve a prisão preventiva decretada anteontem, enquanto o outro ainda estava foragido. A DIG conseguiu constatar que ambos utilizavam carros que foram locados por pessoas ligadas à quadrilha. “Rastreamos esses veículos e chegamos aos investigados dessa quadrilha. Já era uma outra ramificação das atividades deles. Vários casos de apropriação indébita de veículos não devolvidos (às locadoras)”, apontou Braga.
O delegado ressalta, no entanto, que será necessário aprofundar as investigações para checar se as vítimas tinham algum envolvimento nas ações criminosas. “Temos algumas indicações de que havia um envolvimento das vítimas com roubo de carga. Mas isso é uma coisa que não tínhamos como demonstrar para a Justiça. O que temos objetivamente é que houve um desentendimento por conta de uma garota. Isso aí teria motivado o fato no bar”, explicou Braga.
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