sexta-feira, 3 maio 2024

CDP de Americana registra princípio de rebelião

Parte dos 1.353 detentos que superlotam o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Americana, construído para abrigar 640 homens, participou, entre a noite da terça-feira (12) e manhã desta quarta-feira (13), de um tumulto, com queima de roupas e de colchões, em protesto contra a superlotação no estabelecimento.

Há informação de que as grades de algumas celas foram danificadas, mas, segundo o Sindespe (Sindicato dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária de São Paulo), não houve feridos. Representantes do sindicato estão neste momento no CDP de Americana em busca de mais informações.

No início da tarde, a direção do CDP de Americana, com apoio de escolta da Polícia Militar, teria transferido ao menos 22 detentos, mas não há informação se os transferidos foram participantes do tumulto ou se foi uma providência para amenizar a superlotação, já que desde fevereiro a PGE (Procuradoria Geral do Estado) determinou que fossem tomadas medidas para diminuir o nível de lotação naquela unidade prisional. O pedido está em análise na SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), que até o momento não deu informações oficiais sobre o tumulto ocorrido e nem sobre eventuais transferências.

Das nove unidades prisionais sob responsabilidade da SAP na RMC (Região Metropolitana de Campinas), entre CDPs, CPPs (Centros de Progressão Penitenciária), CR (Centro de Ressocialização) e Penitenciárias, apenas duas, a Penitenciária Feminina de Campinas e o CR de Sumaré, não apresentam quadros de superlotação.

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