quinta-feira, 25 abril 2024

Conta de energia sofrerá reajuste de até 20% em duas cidades da RMC

A conta de energia elétrica vai ficar mais salgada em Indaiatuba e Vinhedo, na RMC (Região Metropolitana de Campinas) a partir da próxima terça-feira. As novas tarifas da concessionária CPFL Piratininga, que atende 27 cidades do interior e litoral do estado, foram definidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) na terça-feira.

 

A agência reguladora aprovou reajuste médio de 19,25% para os clientes da concessionária, sendo 18,7% para residências e pequenos comércios; e 20,18% para indústrias e grandes comércios.

 

O reajuste acontece depois de um ano do último aumento, fixado em 17,18% para residências e pequenos comércios. A justificativa para o aumento é a necessidade de compra de energia por causa da estiagem.

 

Para o cálculo das novas tarifas, a Aneel levou em consideração uma série de fatores que impactam os custos e as despesas operacionais da CPFL Piratininga. Dos itens avaliados, o que teve maior peso nos porcentuais fixados foram os gastos com a compra de energia, causados pela estiagem que fizeram com que as hidrelétricas produzissem menos energia.

 

Outro ponto citado é que a CPFL Piratininga teve que comprar energia de termelétricas (fonte mais cara) para garantir o fornecimento de energia elétrica para os seus clientes.

 

A concessionária afirma ainda que de uma conta de R$ 100, por exemplo, apenas R$ 14,90 se referem aos custos diretos da concessionária. O restante se refere às despesas com a compra de energia, com o sistema de transmissão, com os encargos setoriais e com tributos.

 

“Dos 19,25% definidos pela Aneel como reajuste médio, apenas 1,76% se refere aos custos de distribuição, repassados, de fato, à CPFL Piratininga, sendo o restante, de 17,49%, relacionados aos demais custos que a concessionária não possui gestão. Esse percentual recebido pela CPFL Piratininga é usado para custear a operação da rede de distribuição e financiar a expansão, modernização e manutenção dos ativos, além de remunerar os investimentos e pagar o salário dos colaboradores”, concluiu.
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