
O Prefeito de Campinas, Dário Saadi, confirmou que um novo hospital público será construído em Campinas. O novo hospital deverá ser instalado nas próximidades do Hospital Mário Gatti e do AME, na região do Parque Itália, e deve contar com 400 leitos. O anúncio de Dário ocorreu durante a Reunião Extraordinária do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC) no Campinas Innovation Week 2025, que contou com a presença de prefeitos da região.
Em visita à Indaiatuba no último sábado (7), o governador Tarcísio de Freitas já havia confirmado a construção do novo hospital, e disse que negociava com a prefeitura de Campinas o uso de uma área para a construção. A proposta é atender principalmente a demanda de média complexidade na região, enquanto os casos de alta complexidade continuarão sendo encaminhados para hospitais como o HC da Unicamp.
Demanda regional e planejamento
Nos últimos anos prefeitos da RMC ja vinham solicitando ao governo estadual a criação do novo hospital. A ideia inicial era que ele fosse construído em uma área próxima à Unicamp, mas segundo o presidente do Conselho da RMC e prefeito de Campinas, Dário Saadi, a localização foi definida em função da proximidade com o AME e da integração com o sistema estadual de regulação de vagas (Cross).
A nova estrutura deve funcionar de forma complementar à rede já existente, com expectativa de ampliar a capacidade de atendimento da saúde pública da região. O governo estadual informou que a licitação da obra está prevista para o segundo semestre de 2025, com prazo de construção estimado entre 24 e 36 meses.
Próximas etapas
A Prefeitura de Campinas já encaminhou ao governo do estado alguns mapas da área destinada à construção. Também está prevista uma nova reunião com a participação do governador e representantes dos municípios da RMC para oficializar a iniciativa.
De acordo com Saadi, a proposta tem apoio regional e será acompanhada de perto pelos municípios com o objetivo de garantir o cumprimento do cronograma. A instalação do hospital é apontada por lideranças municipais como uma medida para reduzir a pressão sobre o sistema de saúde pública da região.