quarta-feira, 1 maio 2024

Ecoponto do Jardim dos Lírios ganha câmera para evitar descarte irregular em Americana

O Ecoponto do Jardim dos Lírios, em Americana, já conta com câmeras de monitoramento para inibir o lançamento irregular de lixo nas proximidades. Os equipamentos foram doados. Este foi o primeiro de uma série de 16 pontos que receberão câmeras para multar aqueles que descartam resíduos de forma irregular. 

Desses, nove são locais de despejo clandestino e sete são os ecopontos instalados para receber os detritos de forma ecologicamente correta, em contêineres específicos para cada tipo de material. Os demais locais estão em fase de orçamento e ainda não há previsão para início de operação. 

“Nós começamos com essa questão da câmera, inclusive nós colocamos em um ecoponto para fazer um teste e nós vamos fazer o monitoramento dos pontos mais críticos da cidade. Há planejamento de adequar e colocar essas câmeras nos pontos mais críticos”, disse a chefe do Departamento de Limpeza Pública da Sosu (Secretaria de Obras e Serviços Urbanos), Lígia Rodrigues 

Todos os meses, Americana produz seis toneladas de lixo. Esse número engloba lixo doméstico, reciclável e resíduos descartados no Ecoponto. 

Uma boa parcela é reciclada. “Quanto mais as pessoas separam o lixo, mais empregos geram, melhor para o meio ambiente e para a população”, disse Lígia. 

DESCARTE 

Não tem por que a população jogar resíduos em terrenos baldios ou áreas de preservação porque a prefeitura implantou oito ecopontos no município nos últimos seis anos. A Sosu estuda implantar mais dois ecopontos na cidade, em locais ainda ser definidos. 

No início da atual gestão, foram mapeados 40 pontos de descarte irregular de entulho na cidade. O número caiu pela metade. Hoje, são 20, disse Lígia. E a meta é zerar com a implantação dessas câmeras. 

Para Lígia, muitas pessoas depositam os detritos irregularmente por falta de informação. 

O GPA (Grupo de Patrulhamento Ambiental) faz um trabalho de autuação, mas Lígia afirma que é difícil flagrar alguém, porque os infratores descartam à noite ou de madrugada. 

Quem não tem o hábito de descartar o lixo em qualquer lugar reclama. É o caso de Valdelucio Sattva.  Ele reclamou que as pessoas deixam lixo na Avenida Graciliano Ramos, paralelo com a Rodovia Anhanguera, no Jardim Nossa Senhora Aparecida. “Tem lixo que dá dois caminhões caçamba. Fica em frente ao centro esportivo da Goodyear”, disse. 

SOSU BUSCA AMPLIAÇÃO DE RECICLAGEM  

A meta da Sosu é ampliar ainda mais a reciclagem. Hoje, 130 toneladas são de recicláveis, o que corresponde a 30% do volume gerado. Todos os meses são recolhidos 500 quilos de materiais dos ecopontos.  

Nesses contêineres dos ecopontos são descarta – dos corretamente resíduos sólidos (madeiras, sofás, entulhos, galhos) e recicláveis.  

Além da coleta de lixo, que é feita três vezes por semana, a cidade ainda tem 300 conteineres para depósito de lixo orgânico.  Ainda tem 30 PEVS (Posto de Coleta Voluntária) para receber o lixo reciclável.  

“A gente não dá muita importância para o lixo, mas é uma questão de saúde pública.  Todo esse resíduo sólido, por exemplo, do entulho e do sofá, se for descartado em um terreno baldio, a possibilidade de isso virar um criadouro de dengue é muito grande. Se for levado para o ecoponto, a destinação dele é cor – reta, não fica parado ali o tempo suficiente para que vire um criadouro de mosquitos, nem de ratos, de animais peçonhentos, como escorpiões”, disse.  

As madeiras, inclusive dos sofás, por exemplo, são reutilizadas para queima em fornos industriais. Os tecidos dos sofás também são reaproveitados. Galhos são recolhidos para queima em fornos. Os entulhos são usados como base para tapar buracos.  

Também podem ser deixados nos Ecopontos lâmpadas, pilhas, bate – rias e lixo eletrônico, que terão o destino ecologicamente correto. 

Ecopontos que devem receber câmeras

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