
Jefferson Pádua, ex-policial militar por 15 anos e comerciante há três décadas, impediu que uma nota falsa de R$ 100 fosse repassada em seu estabelecimento próximo à região central de Cosmópolis. A suspeita começou quando o homem entrou no local, pegou um refrigerante e um salgado e entregou uma cédula amassada diretamente na mão do comerciante.
Segundo Jefferson, a verificação confirmou a desconfiança. “Quando passei a canetinha ultravioleta, ela ficou da cor errada. A original fica laranja.”
O comerciante informou ao suspeito que a nota era falsa, momento em que o homem demonstrou nervosismo e fugiu correndo depois que Jefferson simulou chamar uma viatura. “Era mais pra ver a reação dele. Aí ele saiu correndo.” Ele reforça que perseguições representam risco e não devem ser realizadas. “Ele podia estar armado.”
Golpes recorrentes
Jefferson relata que casos envolvendo notas falsas já ocorreram em outras ocasiões no comércio. Ele lembra que, em alguns episódios, a falsificação só foi percebida no banco. “Às vezes a pessoa idônea pega a nota sem perceber.”
O comerciante também afirma que, além das tentativas presenciais, golpes digitais têm crescido, especialmente envolvendo PIX e falsos comprovantes.
Como evitar prejuízos
Para reduzir riscos, Jefferson destaca medidas de prevenção adotadas pelo próprio comércio, como o uso de canetas de verificação, orientação por meio de materiais do Banco Central, instalação de câmeras, não confrontar suspeitos e registrar boletim de ocorrência. “Câmera ajuda muito. E hoje tem muita dica pra evitar golpe.”
Atenção redobrada
O caso reforça a necessidade de vigilância constante por parte de comerciantes que lidam com dinheiro físico ou pagamentos digitais. Informação, prevenção e acionamento das autoridades permanecem fundamentais para evitar prejuízos e garantir segurança.





