domingo, 28 abril 2024
BRAÇOS CRUZADOS

Funcionários da Unicamp iniciam greve

Decisão foi tomada durante assembleia no dia 24; reivindicações incluem uma série de medidas econômicas, além da não implantação do ponto eletrônico
Por
Nayara Lourenço
Foto: Divulgação/Unicamp

Os servidores técnico-administrativos da Unicamp começaram uma greve, nesta segunda-feira (28), com uma série de reivindicações econômicas e contra o ponto eletrônico para os funcionários.

De acordo com o STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp), a decisão foi tomada em uma assembleia, no dia 24 de agosto. A greve não inclui os professores, mas sim os funcionários dos dois colégios técnicos da Unicamp, Cotuca e Cotil.

As reivindicações à Reitoria são: não implantação do ponto eletrônico, abono de R$10 mil, isonomia com a USP, pagamento salarial no 1º dia útil do mês, negociação de pauta específica de 2023, vale-refeição de R$990, com desconto de R$1, auxílio-nutrição para os aposentados, no valor do vale-alimentação.

Em nota enviada à Rede TODODIA, a Unicamp afirmou que, até o momento, as atividades de ensino, pesquisa e extensão estão acontecendo normalmente. Além disso, a universidade disse que a decisão de implantação do ponto eletrônico não é uma opção da gestão atual da Reitoria, mas uma determinação do Ministério Público, ratificada por meio de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta).

“Coube à Universidade organizar a forma e o cronograma de implantação do ponto eletrônico em decisão aprovada de forma colegiada nas instâncias competentes. Tal implantação ocorrerá de maneira gradual, planejada e em diálogo com os diversos órgãos e unidades. Ressalta-se que, nesta implantação, nenhum direito trabalhista será suprimido e seus componentes estão em coerência com aquilo que é comumente praticado no funcionalismo público estadual”, disse a nota.

“A Unicamp informa, também, que sob a gestão do Professor Antonio José de Almeida Meirelle e sua equipe, os servidores não docentes foram contemplados por uma política salarial e de benefícios composta, dentre outros, por:

a) Dois reajustes salariais que somam percentual de 33,35% (20,67% em 2022 e 10,51% em 2023), garantindo a recuperação das perdas salariais existentes entre maio de 2018 e abril de 2023;

b) O reajuste do auxílio-alimentação no percentual de 39%, passando de R$ 970,00 em 2021 para R$ 1.350,00 em 2023;

c) A criação do auxílio-refeição com o valor de R$ 36,00 por dia trabalhado, totalizando-se em torno de R$ 792,00 por mês;

d) Um plano de progressão de carreira que atingiu 4.315 servidores com aumento real de salário, ou seja, 66,14% dos 6.524 servidores técnico-administrativos ativos.

Estes benefícios demonstram que a atual gestão da Unicamp promoveu esforços efetivos de valorização de seus servidores”, complementou a nota.

A universidade estadual conta com campi em Campinas, Limeira e Piracicaba, com um quadro de servidores de aproximadamente 8,4 mil trabalhadores.

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