O prefeito de Hortolândia, Angelo Perugini (PDT), anunciou durante live (transmissão ao vivo) ontem que haverá uma bateria de testes rápidos de coronavírus na semana que vem. Recentemente, Hortolândia adquiriu 2,5 mil testes para a doença.
Profissionais de saúde já fizeram os testes. Na segunda-feira (15) será a vez dos servidores de segurança. Três dias depois, os testes estarão disponíveis para a população.
“No dia 18 estarão disponíveis testes nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para pessoas que tiveram os sintomas da doença e estão isolados em casa. Vamos registrar para sabermos o índice de contaminação por região. Dia 20 faremos um drive thru de testes, no estacionamento do Shopping Hortolândia. Quem tiver com sintomas, deve comparecer”, diz o prefeito.
Perugini explicou que a prefeitura divulgará os detalhes, mas que não serão muitos testados, uma vez que só duas pessoas por veículo podem passar pelos testes. Além disso, os testados têm de aguardar o resultado, portanto, a intenção é evitar aglomerações.
COMÉRCIO
Perugini também comentou o fato do prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), ter anunciado na terça-feira (9) barreira sanitária nos terminais de ônibus metropolitanos da cidade. Nenhum passageiro será barrado, mas orientado e questionado da real necessidade da ida à cidade.
O prefeito de Campinas disse que um estudo mostrou que 40% das pessoas que lotaram o comércio nos dois primeiros dias de reabertura em Campinas, segunda e terça-feira (8 e 9), moram em Hortolândia, Monte Mor e Sumaré.
Jonas revelou que ia pedir em ofício aos prefeitos das três cidades que ajudem no controle de acesso dos passageiros dos terminais metropolitanos.
“O que você vai comprar na 13 de Maio, em Campinas, que você não encontra em Hortolândia? Nada. Vai entrar em ônibus, ir em outra cidade, para quê? Deixa só para quem precisa trabalhar realmente. Vamos ficar em casa, se precisar comprar usa delivery, ou compra rapidinho aqui e vai embora. O risco de contaminação é grande e precisamos de cuidado”, alertou.
A reportagem questionou a Prefeitura de Sumaré, via assessoria de imprensa, sobre o assunto, mas não houve resposta até o fechamento desta edição.
Perugini também falou da decisão do Estado em manter a região na fase 2, a laranja, e o alerta que pode haver regressão de fase (leia texto na página 3).
“Já foi dito que a gente corre risco de voltar para a fase anterior. Precisamos fazer a nossa parte. Não mudou nada desde a retomada do dia 1°. Estamos preocupados, porque há muitas aglomerações que nos assustam muito. A preocupação é o resultado começar a aparecer depois de dez, 12 dias, e os números crescerem. Ainda não vencemos a doença, precisamos da ajuda de todos”, afirmou o prefeito.