sábado, 23 novembro 2024

Indústrias se adaptam para atender às regras sanitárias da Covid-19

As indústrias têxteis da região estão se adaptando à nova realidade da quarentena e adotaram medidas para atender as normas sanitárias para continuar funcionando. Fazem a medição da temperatura dos trabalhadores na entrada das empresas para evitar a disseminação do novo coronavírus e também fornecem máscaras, luvas e álcool gel.
Quatro grandes empresas têxteis de Nova Odessa que operam normalmente fazem a medição da temperatura. É que um dos sintomas da doença é febre alta. A informação é da presidente do Sindicato dos Trabalhadores, Valéria Bichof.
“Os chefes das sessões estão bem informados e devem avisar o superior caso alguém apresente algum sintoma e esse trabalhador deve ser encaminhado imediatamente ao hospital”, informou Valéria.
Todos os ambientes das empresas contam com álcool gel para higienização das mãos. Cloro é mantido na entrada dos ambientes para os funcionários higienizarem os calçados.
Além disso, as empresas montaram uma escala de horários para as refeições com o objetivo de evitar aglomerações em seus restaurantes. Trabalhadores que são do grupo de risco estão de férias.

PROTEÇÃO | Uso de máscaras e álcool gel é uma das medidas adotadas pelas indústrias

O Sinditec (Sindicato das Indústrias de Tecelagem e Fiação de Americana, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré) informou que as medidas, preconizadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde), estão sendo seguidas pelas indústrias do setor.
Além disso, o Sinditec também tem estimulado o teletrabalho ou trabalho remoto, especialmente para funcionários que são do grupo de risco. Também recomenda evitar deslocamentos de viagens e reuniões presenciais, utilizando recurso de áudio e/ou videoconferência.
A Canatiba, em Santa Bárbara, é uma das indústrias têxteis que está fornecendo máscaras e seguindo as recomendações da OMS. A empresa também está confeccionando e doando máscaras à população.
TESTAGENS
Por enquanto, as indústrias da região não estão fazendo testagem para Covid-19, como já ocorre em outros estados, segundo os sindicatos consultados pela reportagem. O diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Americana, Carlos Frederico Faé, disse que não recebeu informações sobre possíveis testagens estimuladas ou realizadas pelas indústrias.
“Muitas suspenderam suas atividades por depender diretamente do varejo, outras reduziram e adaptaram sua produção para produtos de saúde como máscaras e aventais. A Fiesp e o Ciesp estão orientando as indústrias quanto às suas atividades de forma segura”, informou o diretor.
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