Fiscais encontraram até 264 gramas a menos do produto; operação examinou 3.229 botijões em 29 estabelecimentos
“Temos intensificado as operações especiais neste tipo de produto, o gás de cozinha, que também integra as fiscalizações diárias do instituto, pois, trata-se de um produto usado diariamente nos lares das famílias dos 645 municípios que compõem o Estado de São Paulo. Desta maneira, o Ipem-SP, enquanto órgão de defesa do consumidor, está presente e atuante no dia a dia da população para que tenha a garantia de que não está sendo lesada na quantidade do produto que está adquirindo. A presença do Ipem-SP é essa garantia”, explica o superintendente do Ipem-SP, Ricardo Gambaroni.
Ao todo foram fiscalizados 3.229 botijões de GLP, popularmente conhecidos como botijões de gás de cozinha, com 1% de reprovação, em 29 estabelecimentos entre envasadoras e distribuidoras, das marcas Consigaz, Liquigás, Nacional Gás Butano, Servgas, Supergasbrás e Ultragaz.
O problema foi encontrado em botijões da marca Consigaz em Barueri, cidade da Região Metropolitana de São Paulo, localizada a 26 km da capital. O maior erro encontrado foi num botijão analisado, que deveria ter peso de 13kg, e tinha 264 gramas a menos.
Conheça os locais vistoriados e as irregularidades encontradas pelos fiscais. Acesse https://www.ipem.sp.gov.br/images/07imprensa/ipem_na_midia/ipem_na_midia_2021/IpemSP_OpGLP_16062021.pdf
Durante a fiscalização, as equipes do Ipem-SP coletam, de cada estabelecimento inspecionado, amostras de botijões, que variam de acordo com a quantidade à venda no local. Após a coleta, é feita uma verificação do peso de cada botijão para verificar se o peso de 13kg, estipulado para a comercialização, está sendo respeitado. Se o peso estiver em desacordo com o estabelecido, a empresa é autuada e o produto deve ser regularizado antes da venda.
Em caso de autuação, as empresas têm dez dias para apresentar defesa junto ao instituto. De acordo com a lei federal 9.933/99, as multas podem chegar a R$ 1,5 milhão.