sábado, 27 abril 2024

Maculosa e H1N1 causam 2 mortes

A cidade de Jaguariúna confirmou, ontem, a primeira morte por febre maculosa neste ano. Esta é a 17ª morte por conta da doença na RMC (Região Metropolitana de Campinas), em 2018. Também, ontem, a Prefeitura de Nova Odessa confirmou a primeira morte causada pelo vírus H1N1.
De acordo com a Prefeitura de Jaguariúna, o paciente que morreu tinha 19 anos e a morte foi notificada no mês de junho.
A vítima, que não teve o sexo revelado, morava no Bairro Tanquinho, zona rural do município. Este é o único caso de febre maculosa confirmado. O município teve outras 112 notificações.
Americana é a campeã na região com nove mortes pela doença. Além disso, tem outros dez casos positivos e 17 aguardando resultado. Pedreira tem seis casos positivos e duas mortes.
Paulínia, Hortolândia, Sumaré, Santa Bárbara d’Oeste, Campinas e Itatiba contabilizam uma morte no ano cada uma. Juntas, essas oito cidades somam 29 casos positivos de febre maculosa até agora.
A doença é transmitida pela picada do carrapato estrela. Santa Bárbara destaca que “é importante a população ficar alerta quanto à frequentar áreas de risco de transmissão da doença (matas, beiras de rio, áreas de pescaria, etc) e apresentando os sintomas (febre, dor no corpo, fraqueza) procurar um serviço de saúde para início do tratamento, relatando ao médico que frequentou áreas de risco ou teve contato com carrapatos nos últimos 15 dias”.
NOVA ODESSA
A Vigilância Epidemiológica de Nova Odessa informou, ontem, uma morte causada por H1N1. A confirmação foi feita pelo Instituto Adolfo Lutz.
A vítima era um homem de 74 anos, que morreu no dia 27 de junho. De acordo com a prefeitura, ele estava internado em um hospital particular de Americana, não tinha tomado a vacina contra a gripe neste ano e nem no ano passado e, além disso, apresentava problemas pulmonares. “É um paciente que fazia parte do grupo de risco, mas que, infelizmente, não procurou se vacinar, mesmo com enfermidades preexistentes”, afirmou o secretário de Saúde, Vanderlei Cocato. “Por isso sempre reforçamos a necessidade de vacinação”, completou.
Ainda de acordo com a Vigilância Epidemiológica, foram registradas até o momento 18 notificações, com um caso positivo para H1N1 (óbito). No ano passado, foram oito notificações, com três casos positivos de Influenza A (H3N2) – com um óbito – e três casos de VSR (Vírus Sincicial Respiratório).
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