sábado, 27 abril 2024
CONTROLE IRREGULAR

Ministério Público investiga liberação de plantas aquáticas no Rio Piracicaba

Ação da CPFL na Represa Salto Grande gera preocupações ambientais
Por
Redação
FOTO: REPRODUÇÃO

O Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público de São Paulo está investigando a liberação de plantas aquáticas no Rio Piracicaba, após a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) realizar a limpeza da Represa Salto Grande, em Americana. A ação gerou preocupações ambientais, especialmente na região da Rua do Porto, em Piracicaba.

A CPFL obteve autorização da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para liberar as plantas aquáticas, conhecidas como aguapés,, pelo sistema de comportas da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) por um período de 60 dias. No entanto, o Ministério Público questiona a decisão, alegando que o procedimento adotado não seguiu as recomendações do órgão, que desaconselhava o vertimento das macrófitas.

Apesar da CPFL afirmar que o controle da proliferação das plantas é o objetivo da ação, o Gaema decidiu adotar medidas judiciais para minimizar o impacto ambiental. Enquanto isso, o Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) de Piracicaba informou que não detectou a presença de macrófitas na área de captação de água do rio e não identificou alterações na qualidade da água captada. A situação continua sendo monitorada.

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