Genilson Aparecido Marinho da Silva é pai de um menino de 8 anos com autismo e registrou boletim de ocorrência contra escola particular
Genilson Aparecido Marinho da Silva, morador de Sumaré e pai de um menino de 8 anos com autismo, registrou um boletim de ocorrência na Polícia contra uma escola particular do município. Ele tentou matricular a criança, mas alega ter sido foi impedido pela escola após relatar que o menino é autista.
Silva explica que a criança estuda em Nova Odessa, mas a família está com dificuldades logísticas para levá-la às aulas no município vizinho. A escola de Sumaré foi escolhida por ser próxima da residência e não ser tão grande, o que contribui no conforto da criança. A família descarta o ensino público, afirmando que a criança já foi agredida em uma instituição desta esfera.
Segundo o pai, a escola teria deixado de dar atenção ao interesse na matrícula e não teria considerado que a família tem uma liminar judicial favorável que garante o acompanhamento da criança por um psicólogo do plano médico. Portanto, não precisaria que a escola garantisse funcionário.
Os pais são orientados por um advogado e preveem acionar a Justiça.
Procurada, a escola informou o seguinte: “Esclarecemos que a matrícula não foi efetivada por não haver mais vagas na série. Em momento algum a negativa foi devido autismo. Qualquer aluno que procurar o colégio para a mesma série, não conseguirá realizar a matrícula pelo mesmo motivo. Cabe ainda o registro que o colégio atende atualmente alunos com autismo”.