terça-feira, 21 maio 2024

Perto do adeus, Omar exalta redução na folha

A poucos dias de passar o bastão da Prefeitura de Americana para o prefeito eleito Chico Sardelli (PV), o prefeito Omar Najar (MDB) resgatou ontem, em entrevista coletiva, alguns feitos na parte administrativa e contábil do município, entre eles a redução dos gastos com folha de pagamento de servidores. Ele revelou ainda como deixará os cofres da prefeitura para seu sucessor e disse torcer por uma boa arrecadação nos primeiros meses do ano.

De acordo com Omar, quando assumiu a prefeitura, os gastos com salários dos servidores representavam 73% da receita da Administração, valor que desrespeita o limite de 50% da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Agora, considerando apenas servidores da prefeitura, o comprometimento com a folha é de 38%. Se incluídos os funcionários das autarquias, como DAE (Departamento de Água e Esgoto) e Fusame (Fundação de Saúde do Município de Americana), o valor sobe para 47%, ainda dentro da lei. “Imagine o trabalho que nós tivemos”, disse Omar.

O prefeito ainda informou que deve deixar o caixa da prefeitura com valor na casa dos R$ 50 milhões, mesmo já tendo pago neste mês a folha salarial dos cerca de 5 mil servidores.

“Ontem paguei muitos fornecedores, até final do mês vamos pagar todas as dívidas do nosso governo com fornecedores. Ontem pagamos a folha de pagamento, então o Chico vai assumir com os salários pagos, senão teria que pagar já nos primeiros dias”, disse.

Segundo Omar, a intenção era deixar o caixa da prefeitura com R$ 70 milhões. “A dificuldade maior são os precatórios. Dia 29 de dezembro vou pagar R$ 18,4 milhões de precatórios, que são dívidas contraídas por outro governo, que a prefeitura é obrigada a pagar. Se eu não pagar, vai ser confiscado do Sardelli no ano que vem, então não acho justo, então estamos fazendo esse esforço. Acredito que nenhum prefeito na história de Americana deixou R$ 50 milhões em caixa”, disse.

Prefeito sugere André Luiz dentro do HM

Alvo de grande polêmica no início do mandato do prefeito Omar Najar e muito usado na campanha eleitoral de 2020, o fechamento do Hospital Infantil André Luiz voltou à pauta ontem.

Em coletiva, ao confirmar que a Ala 2 do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi será entregue na próxima semana, Omar sugeriu que o novo prefeito implante uma “Ala Infantil André Luiz” nas dependências do HM.

“O pessoal vive insistindo com o André Luiz. Não acho justo querer alugar um prédio do André Luiz se tem espaço no HM. Nada mais certo que atender as crianças lá. Pode fazer uma ala lá. O prédio antigo custava R$ 25 mil por mês de aluguel, um prédio que precisava de reforma. O município tem espaço que dá para atender as crianças no HM. Hoje temos convênio com o São Francisco, que atende infantil, e o HM já tem uma ala pequena também”, disse.

O prefeito destacou que as alas 1 e 2 do HM contam com equipamentos de “primeiro mundo” e que isso faria com que a ala infantil contasse com mais recursos.

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