Petroleiros que atuam da Replan (Refinaria de Paulínia) promoveram um protesto ontem pela manhã, diante da unidade, contra a suposta privatização da empresa. Eles atrasaram o início das as atividades em duas horas na manifestação.
O Sindipetro Unificado-SP disse ter recebido informação de que uma “comitiva ligada ao processo de desinvestimento da Petrobrás” faria uma visita à refinaria ontem e, por isso, convocou um ato de protesto, que reuniu cerca de 400 trabalhadores na frente da Replan.
“Essa manifestação é para demonstrar que temos organização e resistiremos até o fim”, declarou o diretor do sindicato, Gustavo Marsaioli.
Representantes de outros sindicatos, da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e de movimentos sociais também reforçaram a manifestação. “Os trabalhadores estão unidos para fazer esse enfrentamento contra a venda do nosso patrimônio”, afirmou o coordenador da CUT Campinas, Carlos Fábio, o “Índio”.
O “pacote de maldades” da privatização, alerta o sindicalista Itamar Sanches, inclui demissões, redução de direitos e precarização das condições de trabalho para facilitar a venda.