sexta-feira, 19 abril 2024

‘Precisamos resgatar a felicidade’, diz Zé Odécio, provável candidato à Prefeitura de Americana

Advogado, 57 anos, filho de gente conhecida em Americana. Quando José Odécio de Camargo Júnior nasceu, a família morava na Rua Coroados, no tradicional bairro da Conserva. O pai “Décio” – como era chamado – teve uma loja de autopeças na Avenida Cillos.  A mãe, Zoraide Gobbo, professora, deu aula na escola de Carioba e na saudosa Presidente Kennedy, unificada mais tarde com a Escola Estadual Heitor Penteado. “A mulher alfabetizou meia Americana”, ele gosta de dizer. 

Foi no velho e bom Kennedy que Zé Odécio aprendeu a ler, se apaixonou pelos livros e, um belo dia, decidiu estudar Direito. Ele se formou na Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) e se tornou especialista em Direito Empresarial. Fez pós-graduação na badalada Faculdade Mackenzie, na Capital. Assim, construiu uma carreira respeitada. Mantém o próprio escritório no Girassol e leva a vida ao lado da mulher Silvana e das filhas. 

O nome do advogado despontou como um provável candidato a prefeito de Americana. Não se sabe, ainda, até que ponto a pandemia de Covid-19 vai mexer com o calendário eleitoral. Mas ele não se importa. À frente do partido Avante na cidade, ele afirma que está cercado por um grupo de pessoas sérias, éticas, que traçam os planos de uma Americana ainda melhor. 

E ele falou à reportagem do TodoDia sobre os motivos que o levaram a sonhar com a principal cadeira do Executivo. 

TodoDia – Zé Odécio, o seu nome começou a ser citado nas rodas políticas como um potencial candidato à sucessão do prefeito Omar Najar.  O que leva um advogado conhecido, de carreira estável, a se aventurar na política? 

Zé Odécio – Não há lugar como o nosso. Americana tem uma rede de escolas públicas estruturadas, faculdades, cinco hospitais, parques públicos de primeira, sete ginásios de esportes, uma frota com mais de 100 mil veículos, associações de classe fortes, economia diversificada… Americana desperta orgulho em quem mora aqui. E ainda tem potencial para crescer. E eu, que sempre fui apaixonado por política, vi que tinha a chance de colaborar, de contribuir pela construção de uma cidade ainda melhor. 

No que a cidade pode melhorar? 

Zé Odécio – Precisamos resgatar a felicidade do americanense. Precisamos incentivar investimentos no setor têxtil, que está em nosso DNA. Temos de recuperar o lazer na Praia Azul e na Praia dos Namorados, verdadeiros polos turísticos no passado. Temos de aprimorar a prestação de serviços públicos, que devem ser mais rápidos e eficientes. A zeladoria deve ser impecável: praças, jardins, pavimentação urbana, iluminação pública. Americana é maravilhosa. Mas pode melhorar. 

O senhor disse há pouco que sempre foi apaixonado por política. Já concorreu a algum cargo público? 

Zé Odécio – Não. Sempre tive uma atuação política de bastidores. Por 11 anos, atuei na executiva do DEM em Americana, acompanhei a movimentação política da cidade. Mas nunca me candidatei a cargo público. Hoje estou à frente do Avante, trabalhei na organização do partido em Americana. Temos uma equipe de pessoas competentes e comprometidas para a atuação no poder público. 

Por que fez a opção pelo Avante? 

Zé Odécio – Temos liberdade para pensar. Pudemos formar uma chapa completa, estruturada. 

O que te levar a acreditar no sucesso do seu grupo à frente da Administração? 

Zé Odécio – Vamos ter pessoas certas nos cargos certos. Tive, em 2014, uma breve passagem pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Americana. Foi provisório, rápido. Mas o suficiente para ver que Americana tem força no empreendedorismo.  Profissionais engajados, preparados. Foi aí me que veio a inspiração. Era possível reunir, na cidade, as pessoas que poderiam integrar uma equipe de governo. 

Mas o senhor se considera conhecido o bastante para sonhar com o cargo de prefeito? 

Zé Odécio – Sim, sim. Nasci na Clínica São Lucas, em 67. Meu pai, que os amigos conheciam como “Décio”, foi dono da SóVolks, uma empresa do setor de autopeças que funcionava na Avenida Cillos. E minha mãe Zoraide alfabetizou metade de Americana. Lecionou na Carioba, no Kennnedy, e no Heitor Penteado. E eu cresci na cidade. Adolescente, trabalhei como ajudante na Farmácia Nossa Senhora de Fátima. Entrei na faculdade de Direito da Unimep, em Piracicaba, e fiz estágio com profissionais importantes:   Moacir Camargo, Jorge Guidolin, Eros Gurgel. Fiz a pós-graduação na Mackenzie, em São Paulo, mas nunca deixei de morar na cidade. É aqui que decidi viver para sempre.  Há décadas montei meu próprio escritório, onde permaneço até hoje. 

E a família? Como a família recebeu seu projeto de fazer carreira política? 

Zé Odécio – A decisão de fazer carreira foi tomada junto com a família. Minha mulher Silvana, que é empresária. Minhas filhas Nathália, que também é advogada, e Victória, que estuda engenharia. Somos muito unidos. Sempre foi assim. Quando um tem um sonho, todos lutam por ele. 

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