A Prefeitura de Americana enviou para a Câmara um projeto de lei solicitando autorização para alienar uma área de 10 mil metros quadrados ao DAE (Departamento de Água e Esgoto) visando a construção do chamado “reservatório pulmão”, que armazenará até 10 milhões de litros de água para reforçar o abastecimento nos períodos de estiagem.
O projeto chegou ao Legislativo nessa semana, e ainda deve passar por comissões antes de ir a votação. Ainda não há uma previsão para início da construção do reservatório, nem o custo e prazo estimado da obra. Mas esse “reservatório pulmão” tem o objetivo de servir como reserva para evitar desabastecimento.
O problema da falta d’água tem sido tema corriqueiro no dia a dia da população, e também da classe política da cidade. No período eleitoral que se aproxima, esse debate deve se acirrar ainda mais.
Nesse cenário, o projeto tenta acelerar a construção de mais um reservatório com objetivo de amenizar o problema. No início do mês, o DAE inaugurou o reservatório do São Roque, com capacidade de 1 milhão de litros. Em maio, foi entregue a reforma do reservatório do Parque Novo Mundo. Até o fim do ano, de acordo com o Executivo, estão previstos mais três tanques: Jardim Brasil, nas Chácaras Letônia e no São Luís. Serão estruturas maiores, cada um com capacidade para armazenar 2,5 milhões de litros d’água.
‘PULMÃO’
O projeto enviado essa semana à Câmara destaca que o reservatório será instalado em um terreno que faz fundos com a Escola Estadual Silvino José de Oliveira, na Cordenonsi. No projeto, a prefeitura informa que a área foi escolhida pelo DAE e será alienada por R$ 6 milhões.
O Executivo justifica na matéria que “estudos técnicos realizados pelo DAE apontaram a necessidade de construir um grande reservatório de água, com capacidade de reservação de 10 milhões de litros, com o objetivo de garantir o fornecimento de água à população por um maior tempo em períodos de estiagem”.
E diz ainda: “essa é somente uma das muitas ações que vêm sendo empreendidas para melhorar a qualidade desse serviço público essencial, que carecia de investimentos em governos anteriores”.
O TODODIA questionou a prefeitura sobre qual é o valor estimado da obra e quantas famílias serão abastecidas com sua capacidade, mas não houve resposta.
Por Leon Botão