segunda-feira, 6 maio 2024

Primeira parcela do 13º põe R$ 1,7 bi na economia regional

A primeira parcela do 13º salário, que deveria ser paga aos trabalhadores brasileiros até ontem, dia 30, deve injetar cerca de R$ 1,77 bilhão na economia da RMC (Região Metropolitana de Campinas), segundo levantamento da Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas).

Na primeira parcela, os trabalhadores recebem 50% do valor, livre de impostos e, na segunda parcela, paga até o dia 20 de dezembro, é pago o restante do valor e é onde incidem os descontos de impostos como IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

De acordo com avaliação da Acic, a primeira parcela do 13º salário paga cerca de 2.595,3 milhões de trabalhadores do mercado formal, aposentados e pensionistas e funcionários públicos despeja cerca de R$ 1,7 bilhão na RMC.

Somando as duas parcelas, a economia da região deve receber um aporte de cerca de R$ 3,5 bilhões até dezembro. O valor representa aproximadamente 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto) regional, e representa um crescimento de 11,55% sobre o montante do 13º salário de 2017, quando atingiu R$ 3,1 bilhões.

Segundo a associação, a expectativa é que 45% desse valor deve ser utilizado para consumo, 46% para pagamentos de dívidas e apenas 9% para aplicação na poupança. “Os 45% do 13º direcionados para o consumo representam um acréscimo de 20% nas vendas do final de ano”, explicou.

Só em Campinas, a primeira parcela do 13º deve injetar cerca de R$ 731,45 milhões na economia.

A soma das duas parcelas deve movimentar R$ 1,4 bilhão até dezembro na economia da cidade, o que é 2,6% do PIB do município. Esses recursos representam uma expansão de 10,7% sobre o 13º de 2017, que atingiu R$ 1,3 bilhão.

Na estimativa da Acic, a injeção do 13º direcionado para o consumo significa um acréscimo de 19,9% nas vendas do final de ano.  “Acreditamos que os sinais de retomada da economia começam a se mostrar. O mercado de trabalho voltou, mesmo que lentamente, a gerar vagas, a produção industrial aos poucos consome a capacidade ociosa e a inflação em queda tende a estimular o consumo”, comemora a presidente da Acic, Adriana Flosi.

 

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