sábado, 27 abril 2024

Produção industrial reage em 2021

A produção da indústria regional reagiu e subiu nos dois primeiros meses deste ano, apesar da segunda onda do novo coronavírus. A constatação foi feita através da primeira pesquisa on-line (via internet) da sondagem industrial da Regional Campinas do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), divulgada durante esta semana.
O Ciesp-Campinas abrange 19 municípios da região, inclusive Sumaré e Hortolândia. Conta com 494 empresas associadas, faturamento regional de R$ 41,52 bilhões ao ano e garante o emprego de 98.894 colaboradores.
Esta reação também foi sentida pelas Regionais do Ciesp de Americana, que também abrange Cosmópolis e Nova Odessa, e de Santa Bárbara d’Oeste.
O vice-diretor do Ciesp-Campinas, José Henrique Toledo Corrêa, informou que 47% das empresas associadas à entidade aumentaram o volume de produção no período de janeiro-fevereiro desse ano.
O faturamento das associadas permaneceu estável para 35% delas e aumentou para 41%, nos dois primeiros meses do ano. Para 24% ocorreu queda no faturamento.
O vice-diretor do Ciesp-Campinas informou que a pesquisa de sondagem industrial mostrou que a produção e vendas estão em patamares relativamente positivos, a inadimplência está  inalterada e a utilização da  capacidade instalada pode ser ampliada, uma vez que, pela sua análise, existe consumo represado.
“Verificamos que 64% das indústrias estão operando com até 70% da capacidade instalada, enquanto 36% estão operando na faixa de 70,1% até 100%”, disse Corrêa.
O diretor titular do Ciesp barbarense, Nivaldo José da Silva, disse que a percepção em relação ao começo do ano na cidade é muito parecida com Campinas. Os empresários também constataram o aumento da produção, por conta principalmente da retomada da economia no final do ano.
Segundo Nivaldo, as indústrias venderam bastante e houve aumento da carteira de pedidos para o começo do ano.  “Janeiro foi bom e muitas indústrias tinham pedidos para atender até o fim de fevereiro”, disse Nivaldo.
O diretor titular do Ciesp de Americana, Carlos Frederico Faé, o Carlos Faé, ressalta que o  perfil industrial da Regional Campinas é mais focado em tecnologia,  o que difere da Regional de Americana.
“No entanto, é percebido junto aos empresários certa estagnação em relação ao último mês de 2020. A demanda crescente do último trimestre do ano passado cessou. Haja vista os aumentos nos custos de químicos, aço, embalagens e polímeros movidos pela escassez de matéria-prima e valorização do dólar. A indústria se adequou ao novo cenário e continua com ocupação reduzida, abaixo de 70%”, ponderou Faé.
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