Docentes de universidades privadas anunciam paralisação para 5 de setembro
O Sinpro (Sindicato dos Professores) de Campinas e Região anunciou nesta quarta-feira (24) que os professores de universidades privadas deflagraram estado de greve. De acordo com o sindicato, os professores entrarão em greve a partir do dia 5 de setembro porque não foi aceito o reajuste salarial em 10,57%, conforme reivindicação da categoria.
Segundo o Sinpro, a primeira proposta patronal foi de um reajuste de 3%. “A greve é responsabilidade patronal. Negociamos há seis meses e eles mantêm-se inflexíveis em não reconhecer a defasagem inflacionária e muito menos em discutir as novas condições de trabalho docente”, afirma o sindicato.
A greve espera contar com a adesão de 90 mil funcionários e 200 universidades, incluindo instituições da região. A presidente do Sinpro de Campinas, Conceição Fornasari, pede aos professores para se mobilizarem a favor da paralisação.
“Agora as instituições terão de respeitar os direitos dos professores. Não estamos pedindo nada além do justo, mas os patrões optaram pela manutenção do impasse. A greve não é ilegal, mas uma forma legítima de luta por melhores condições de trabalho e de salário”, afirma Fornasari.