sexta-feira, 19 abril 2024

Região soma cinco mortes por tuberculose

Três municípios da região já registraram cinco mortes por tuberculose em 2019. Em Santa Bárbara d’Oeste, a vítima foi um homem de 46 anos. Em Hortolândia, houve um óbito e em Sumaré, três, cujas idades e gênero não foram informados pelas prefeituras.

Somadas a Americana, as quatro cidades da região concentram 158 casos da doença em 2019, frente a 197 do ano passado.

A DOENÇA

A tuberculose é uma doença infecciosa grave, transmitida através do ar, quando uma pessoa doente tosse, fala ou espirra. A doença não se transmite por objetos compartilhados, como talheres, copos, entre outros, segundo o Ministério da Saúde.

Os principais sintomas são tosse há mais de três semanas, emagrecimento repentino, febre e sudorese noturna. O tratamento é oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e tem duração aproximada de seis meses.

De acordo com a coordenadora técnica da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Hortolândia, Êrica Adriane Ribaldo Ribeiro, o município identificou, neste ano, 46 novos casos de tuberculose. “Dez pacientes já tiveram alta após a cura da doença”, ressaltou.

A cura é possível em 100% dos casos, de acordo com o Ministério da Saúde. A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste informou, em nota, que oferece atendimento médico e de enfermagem em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para o controle da doença.

Em Americana, Hortolândia e Sumaré, a identificação de pacientes ocorre nas unidades de saúde e as equipes de saúde fazem busca ativa de novos casos, dentro da programação de rotina.

Com 55 casos positivos, Sumaré intensificou as buscas por pessoas com sintomas em escolas e instituições fechadas, como centros de ressocialização e casas de repouso.

De acordo com o Ministério da Saúde, a cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos no Brasil e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da doença. Em 2018, foram registrados 72,7 mil novos casos novos em todo o país. Já em 2017, foram 4.534 óbitos pela doença, o que equivale a um coeficiente de mortalidade de 2,2 óbitos para cada 100 mil habitantes. O índice é o mesmo obtido no ano anterior, segundo o Ministério.

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também