domingo, 15 junho 2025

Suspeito é detido em Santa Bárbara por suposto envolvimento na morte de ganhador da Mega-Sena

Samuel Messias Pereira, de 24 anos, foi preso pela GCM (Guarda Civil Municipal) de Santa Bárbara d’Oeste, na manhã deste domingo (18), no bairro Molon

Foto: Divulgação

Samuel Messias Pereira, de 24 anos, foi preso pela GCM (Guarda Civil Municipal) de Santa Bárbara d’Oeste, na manhã deste domingo (18), no bairro Molon. O suspeito é investigado por suposto envolvimento na morte de Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, ganhador da Mega-Sena assassinado na semana passada, em Hortolândia.

A equipe de patrulhamento da Guarda Civil, Anjo da Guarda, encontrou Samuel durante patrulhamento de rotina na Rua da Prata, no bairro Mollon, por volta das 10h deste domingo. A equipe tinha conhecimento do pedido de prisão de Samuel por suposto envolvimento no crime em Hortolândia.
De acordo com o subcomandante Reginaldo Dias dos Santos, Pereira não admitiu ou negou envolvimento. “Ele não relatou nada a equipe da GCM”, afirmou o subcomandante.
De acordo com policiais civis que investigam o caso, são quatro suspeitos de atuar no homicídio do ganhador da Mega-Sena. Neste sábado (17), a polícia prendeu Rogério de Almeida Spínola, de 48 anos. A Justiça decretou a prisão temporária do quarteto, composto ainda por Roberto Jeferson da Silva, de 38 anos, e Marcos Vinicius Sales de Oliveira, de 22.
A Polícia Civil pediu a prisão temporária dos outros dois suspeitos e realiza buscas para localizá-los. Os envolvidos não eram conhecidos da vítima, mas sabiam da condição social dela.
As investigações prosseguem no DEIC de Piracicaba.

Entenda o caso

Um dia após ter desaparecido, Jonas Lucas Alves Dias foi encontrado com sinais de espancamento na manhã desta quarta-feira (14), na alça da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), altura do Jardim São Pedro, em Hortolândia, a 115 km da capital paulista.
Levado a um hospital, ele não resistiu e morreu.
Alves Dias foi o ganhador do prêmio de R$ 47,1 milhões da Mega-Sena no dia 5 de setembro de 2020.
Pelas informações divulgadas pela família, Alves Dias costumava fazer caminhadas pela cidade, momento em que teria sido sequestrado. De acordo com o boletim de ocorrência, foi realizado um saque de R$ 1.000 e uma transferência via Pix de R$ 18,6 mil.

Outras tentativas de transferência teriam sido feitas. Em uma delas, de R$ 3 milhões, a vítima teria enviado uma mensagem de WhatsApp para o gerente de sua agência bancária, em Monte Mor, mas a transação não foi aprovada porque Jonas não teria informado o motivo da transferência. 

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