Samuel Messias Pereira, de 24 anos, foi preso pela GCM (Guarda Civil Municipal) de Santa Bárbara d’Oeste, na manhã deste domingo (18), no bairro Molon
Samuel Messias Pereira, de 24 anos, foi preso pela GCM (Guarda Civil Municipal) de Santa Bárbara d’Oeste, na manhã deste domingo (18), no bairro Molon. O suspeito é investigado por suposto envolvimento na morte de Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, ganhador da Mega-Sena assassinado na semana passada, em Hortolândia.
A equipe de patrulhamento da Guarda Civil, Anjo da Guarda, encontrou Samuel durante patrulhamento de rotina na Rua da Prata, no bairro Mollon, por volta das 10h deste domingo. A equipe tinha conhecimento do pedido de prisão de Samuel por suposto envolvimento no crime em Hortolândia.
De acordo com o subcomandante Reginaldo Dias dos Santos, Pereira não admitiu ou negou envolvimento. “Ele não relatou nada a equipe da GCM”, afirmou o subcomandante.
De acordo com o subcomandante Reginaldo Dias dos Santos, Pereira não admitiu ou negou envolvimento. “Ele não relatou nada a equipe da GCM”, afirmou o subcomandante.
De acordo com policiais civis que investigam o caso, são quatro suspeitos de atuar no homicídio do ganhador da Mega-Sena. Neste sábado (17), a polícia prendeu Rogério de Almeida Spínola, de 48 anos. A Justiça decretou a prisão temporária do quarteto, composto ainda por Roberto Jeferson da Silva, de 38 anos, e Marcos Vinicius Sales de Oliveira, de 22.
A Polícia Civil pediu a prisão temporária dos outros dois suspeitos e realiza buscas para localizá-los. Os envolvidos não eram conhecidos da vítima, mas sabiam da condição social dela.
As investigações prosseguem no DEIC de Piracicaba.
Entenda o caso
Um dia após ter desaparecido, Jonas Lucas Alves Dias foi encontrado com sinais de espancamento na manhã desta quarta-feira (14), na alça da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), altura do Jardim São Pedro, em Hortolândia, a 115 km da capital paulista.
Levado a um hospital, ele não resistiu e morreu.
Alves Dias foi o ganhador do prêmio de R$ 47,1 milhões da Mega-Sena no dia 5 de setembro de 2020.
Pelas informações divulgadas pela família, Alves Dias costumava fazer caminhadas pela cidade, momento em que teria sido sequestrado. De acordo com o boletim de ocorrência, foi realizado um saque de R$ 1.000 e uma transferência via Pix de R$ 18,6 mil.
Outras tentativas de transferência teriam sido feitas. Em uma delas, de R$ 3 milhões, a vítima teria enviado uma mensagem de WhatsApp para o gerente de sua agência bancária, em Monte Mor, mas a transação não foi aprovada porque Jonas não teria informado o motivo da transferência.