Após decisão judicial, o STSPMH (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Hortolândia) orientou os servidores da Saúde a retornarem ao trabalho, mas a greve foi mantida e os líderes da entidade estão em São Paulo tentando revogar a medida.
Uma decisão da Justiça local, na última sexta-feira, determinou que 100% dos trabalhadores dos serviços essenciais voltassem ao trabalho, atendendo a pedido de liminar interposto pela Prefeitura de Hortolândia.
A Administração alegou que a greve afetaria a campanha de vacinação contra o sarampo e a pólio na cidade.
“Determino ao Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Hortolândia (STSPMH) que promova, após a sua imediata intimação, o retorno à atividade de 100% (cem por cento) dos servidores das categorias profissionais que prestam serviços de natureza essencial, incluída nesta classe as categorias dos profissionais da Enfermagem, Técnicos de Enfermagem e Agentes da Vigilância Epidemiológica, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais)”, determinou o Juiz ao final da decisão.
O presidente do sindicato, Milton Vianna Pinto, disse que a entidade obedeceu a decisão. “A greve está mantida e hoje teve protesto em frente à prefeitura. Mas orientamos os enfermeiros, técnicos e agentes da vigilância epidemiológica a voltarem aos postos”, explicou.
No entanto, os líderes da entidade estão em São Paulo, tentando revogar a medida. “Consideramos que a decisão fere o direito de greve. Não é necessária a volta de 100%. Estamos aqui em São Paulo entrando com um agravo de instrumento. Até porque na quinta-feira já devemos ter uma decisão na audiência de conciliação”, falou.
A greve completa uma semana hoje e desde então a prefeitura se nega a comentar o assunto ou informar quais setores estão sendo mais afetados pela paralisação.