sábado, 27 abril 2024

A obesidade também faz parte da vida de cães e gatos

De olho na balança! 

A obesidade requer um acompanhamento periódico do animal (Foto: Divulgação)

A obesidade é definida como sendo o acúmulo excessivo de gordura, decorrente de alteração no balanço energético, no qual a ingestão é maior que o consumo calórico, ou seja, aumento da deposição de células adiposas em níveis maiores que os compatíveis com as funções fisiológicas.

É considerada a desordem nutricional mais frequente em cães. A incidência deste distúrbio metabólico aumenta com a idade, sendo mais frequente em fêmeas quando comparadas a machos da mesma faixa etária. Animais castrados têm probabilidade duas vezes maiores de se tornarem obesos em função de ações hormonais. Cães hipotireoideos também tendem a ter aumento de peso excessivo, devido à diminuição do metabolismo basal.

Além das causas listadas, também a predisposição racial, como Labrador, Basset Hound, Cocker Spaniel, Beagle e Daschund têm muita facilidade em obter peso excessivo.

A obesidade requer um acompanhamento periódico do animal. O animal obeso é um doente em potencial e deve ser tratado.

A obesidade é na realidade um distúrbio nutricional que acarreta aos seus portadores disfunções na fisiologia de diferentes sistemas orgânicos (cardiovascular, osteoarticular, imunológico, digestório e endócrino) além de um prejuízo obvio à qualidade de vida e consequente redução na expectativa de vida.

Frente a esta realidade a qual temos o apartamento, a obesidade passa a ter um aspecto de atenção por parte do tutor e a intervenção clínica do médico veterinário para que a obesidade seja efetivamente tratada a nível de saúde e bem-estar animal. Procure a orientação de um médico-veterinário e avalie a saúde de seu pet.

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