A direção do Rio Branco programou uma logística especial de concentração para o confronto de domingo (6), às 10h, diante do Fernandópolis, jogo de volta das quartas de final do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, que definirá o futuro do clube na competição. A delegação viaja no sábado, às 7h, e ficará concentrada em um hotel da região de São José do Rio Preto.
O encontro deve atrair grande público não somente pela definição de uma vaga às semifinais como também pela campanha Futebol Sustentável promovida pelo clube mandante, que pretende levar 6 mil torcedores ao estádio Cláudio Rodante, palco da decisão. A iniciativa prevê que ingressos possam ser trocados por garrafas pet.
De acordo com programação estabelecida pela comissão técnica, o ônibus do clube deixará Americana logo após o café da manhã. O elenco almoça na estrada em restaurante previamente reservado e deve chegar ao hotel no início da tarde de sábado. No mesmo período, o grupo realiza atividades leves na academia do local. Apesar da confusão no primeiro jogo, o Tigre não reforçará a equipe de segurança para a viagem – a quantidade de profissionais da área será a mesma dos demais jogos como visitante na temporada.
“A opção de sair antes é pela distância e pelo horário do jogo. Saindo de manhã chegaremos com tempo de descansar bem nossos jogadores. Esperamos fazer uma boa partida e voltar com a vaga para estar disputando o acesso na sequência. O time está focado e, se Deus quiser, vamos conseguir”, comentou o supervisor de futebol do clube, Benedito Fusco, o Xororó.
Antes da viagem, o elenco riobranquense realiza três treinamentos, hoje em dois períodos, e amanhã, às 10h, para que o técnico Marcos Campagnolo possa definir o time que entra em campo no domingo. A tendência é que ele opte por escalar uma formação com Alan; Patrik, William, Wellerson e Mazinho; Kayo, Maranhão, Rafael Cursino e Felipinho; Thiago e Lucas Duni.
SEM PUNIÇÃO
O Rio Branco não foi citado pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da Federação e com isso está livre de qualquer punição referente à confusão ocorrida no intervalo da primeira partida contra o Fernandópolis, quando, segundo a súmula, dirigentes do Tigre desceram até os vestiários de visitantes do estádio Décio Vitta para tirar satisfação com um membro da comissão técnica adversária que teria provocado os torcedores locais após o gol de sua equipe.
Citado como o principal pivô do desentendimento, por ter se dirigido às arquibancadas fazendo gestos desrespeitosos, o auxiliar técnico do Fefecê, Mateus Bueno de Oliveira, pode ser suspenso por até seis partidas, de acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
