domingo, 28 abril 2024

Pé na estrada

Líder absoluta entre as picapes compactas, a Fiat Strada precisava mesmo de um banho de loja. Lançada nos anos 1990, a atual geração mantinha sua clientela pela robustez, mas deixava a desejar no conforto, na segurança e no espaço, além do visual já cansado de tantas reestilizações.

A segunda geração que chegou neste mês às lojas, com a flexibilização do comércio durante a pandemia do novo coronavírus, resolve boa parte desses problemas. Para o público que quer uma cabine dupla, por exemplo, o fato de ter quatro portas já facilita bastante o acesso ao banco traseiro.

A segurança é agraciada com a existência de quatro airbags de série para as picapes cabine dupla. Os controles de tração e estabilidade, que não existiam na versão antiga, passam a constar na lista de equipamentos padrão, assim como o assistente de partida em rampa. Vale também para a cabine simples.

No espaço, os ocupantes vão perceber alguma melhoria pelo uso da plataforma mais moderna, mas, ao contrário do que o visual de mini Toro possa parecer, ela continua compacta. As boas novas são que a cabine dupla agora leva cinco passageiros e capacidade de carga cresceu para 720 kg na simples.

Não haverá mais a cabine estendida. A Fiat chama a versão menor de “cabine Plus”, que significa uma área para pequenas bagagens atrás dos bancos dianteiros.

O interior é exclusivo para a picape, embora o painel lembre o Mobi. Novidade mesmo é a central multimídia opcional com tela de sete polegadas e conexão para os sistemas Android Auto e Apple Carplay sem fio.

Na motorização, é importante não confundir, as versões mais baratas têm um motor maior. É o velho Fire 1.4 de até 88 cv que existe na Strada antiga -que continua à venda com ele na versão Hard Working.

As opções mais caras trazer o Firefly 1.3 de até 109 cv de potência. Todas as versões contam com câmbio manual de cinco marchas, sem previsão ainda para um automático.

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