domingo, 6 outubro 2024
DE OLHO EM PARIS 2024

Bernardinho volta a ser o treinador da seleção masculina de vôlei

Aos 64 anos, esta será a sétima vez que o técnico comanda o Brasil em Jogos Olímpicos
Por
João Victor Viana
Foto: CBV / Divulgação

Após a decisão de Renan Dal Zotto de deixar o comando técnico da seleção brasileira de vôlei masculino, em outubro, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou, na noite desta quarta-feira (27), a volta do multicampeão Bernardinho até os Jogos Olímpicos de Paris, em julho de 2024.

Há três meses Bernardinho ocupa o cargo de coordenador de seleções, focado no alinhamento entre as seleções de base até a principal. Ele não deixará a função atual, assim como também seguirá como treinador do Sesc-Flamengo. Os trabalhos focados com a seleção acontecem efetivamente em abril, quando a equipe se preparará para a Liga das Nações, em maio.

Aos 64 anos, esta será a sétima vez que Bernardinho comanda o Brasil em Olimpíadas. Conquistou dois ouros (Atenas 2004 e Rio 2016) e duas pratas (Pequim 2008 e Londres 2012) pela seleção masculina, e dois bronzes com a equipe feminina (Atlanta 1996 e Sydney 2000).

“Com a decisão pessoal do Renan, de se afastar momentaneamente do voleibol e da seleção brasileira, eu reassumo este cargo no intuito de dar continuidade ao belo trabalho feito. Espero contribuir de alguma forma com a minha experiência para que a gente possa buscar a tão almejada medalha em Paris”, disse Bernardinho, em vídeo publicado nas redes sociais. O comandante ainda afirmou que a volta não estava em seus planos.

O presidente da CBV, Radamés Lattari, ressaltou a grandeza que o técnico possui e o valorizou por aceitar mais um desafio, mesmo acumulando funções.

“Bernardinho tem seu nome escrito na história do esporte mundial, é uma felicidade para o vôlei brasileiro contar com um profissional com esse talento e histórico. Ele já estava atuando como coordenador técnico das equipes masculinas adultas e de base, em um trabalho integrado que visa os Jogos Olímpicos de 2024, 2028 e 2032. Esse projeto continua e, neste momento, nada mais natural do que ele assumir o comando da seleção adulta.”, declarou Lattari.

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