quarta-feira, 22 janeiro 2025

Isaquias e Godmann choram após ficarem sem medalha na canoagem

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Godmann e Isaquias terminaram em quarto lugar na canoagem – Wander Roberto/COB

Destaque do esporte brasileiro na edição passada dos Jogos Olímpicos, quando conquistou duas pratas e um bronze, o canoísta Isaquias Queiroz não teve a mesma sorte no Japão. No fim de noite desta segunda-feira (2) e início de madrugada de terça (3), o baiano entrou na água ao lado do conterrâneo Jacky Godmann, de 22 anos, e terminou a final da categoria C2 1000m na quarta posição.

A classificação final teve a dupla cubana em primeiro lugar, quebrando recorde olímpico, os chineses em segundo e os alemães na terceira posição. Triste com o resultado, Isaquias não escondeu a frustração e chorou bastante no final da prova, precisando ser consolado pelo seu estafe.

“Pode parecer um discurso repetido de nós atletas, mas a gente sabe o quanto treina. A gente treinou muito, sofreu muito. Não adianta quem está em casa dizer que foi porque o Jesus (Morlán) não estava, porque o Lauro se matou de trabalhar e treinou a gente todo dia, xingava a gente, para darmos o nosso melhor. Treinamos todos os dias, foi duro. O Jack, não é porque está nas primeiras Olimpíadas, mas sabe que não foi um resultado bom, porque treinou muito. Os outros foram melhor que a gente, treinaram, mas reconhecemos nosso trabalho”, lamentou Isaquias.

O canoísta lembrou que chegou a passar mal antes de treinamentos e que mesmo assim nunca se poupou.

“Muita gente não acreditava que a gente chegaria. A gente sonhava muito no pódio e fica um pouco sentido. Mas demos o nosso máximo. Não estou dando desculpa nenhuma. Fizemos tudo certinho como tínhamos que fazer. Fizemos o que o treinador pedia. Eu chegava vomitando em alguns treinamentos, mas fazia o treino completo”, completou o brasileiro.

Jacky Godmann seguiu a mesma linha do companheiro. Ele lembrou que sua oportunidade surgiu de repente após a lesão de Erlon Silva, em maio. Portanto, foram poucos meses para se adaptar a uma nova dupla e competir contra adversários em condições mais favoráveis. Obrasileiro não escondeu as lágrimas após a prova.

“Missão cumprida e não cumprida. O objetivo aqui era medalha. Saímos com o gostinho da derrota, mas fizemos nosso trabalho na água. Eu estava na Bahia quando o Lauro me deu a oportunidade de voltar para a seleção. Infelizmente não veio a medalha, lutamos para isso.”

Apesar do resultado na canoagem, o Brasil foi bem em outras competições: conquistou ouro na vela, bronze nos 400 metros com barreiras, garantiu pelo menos a terceira medalha de bronze no boxe e garantiu vagas na final do futebol e na semifinal de vôlei masculino.

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