Uma das principais revelações das categorias de base do Rio Branco na última década, através da parceria com o Unidos da Cordenonsi, o atacante Júlio Vitor, de 18 anos, vive um momento de indefinição na carreira. Na Ponte Preta, equipe que adquiriu 70% de seus direitos junto ao Tigre por R$ 250 mil há três anos, não foi relacionado para as disputas da Copa São Paulo de Futebol Júnior e tampouco teve seu contrato, expirado em 31 de dezembro, renovado.
Júlio chegou a Campinas no início de 2017, após marcar 17 gols pelo Rio Branco no Campeonato Paulista Sub 17, mesmo tendo apenas 15 anos na ocasião. Naquela temporada de 2016, o atacante foi convocado para a seleção brasileira da categoria, sendo o mais jovem no grupo comandado pelo técnico Guilherme Della Dea.
A aposta da Macaca em seu futebol era tão alta que o ex-presidente da alvinegra, Vanderlei Pereira, o apelidou de “novo Neymar”. Em três temporadas defendendo a Ponte, o jogador fez 15 gols, não sendo aproveitado entre os profissionais como era a expectativa quando de sua chegada.
O TODODIA entrou em contato com um integrante da comissão técnica do Unidos da Cordenonsi que revelou que o fato de ter se tornado pai de maneira bastante precoce atrapalhou a carreira da jovem promessa. Nascido em São Bernardo do Campo, Julio reside atualmente com a família em Nova Odessa.
No último dia 3, a reportagem entrou em contato com o ex-jogador Sandro Hiroshi, um de seus agentes, questionando sobre o futuro do atacante, ou até mesmo se está cogitado um retorno ao Rio Branco para as disputas da Bezinha deste ano, porém, desde então, não obteve resposta.