sábado, 27 abril 2024

Motorista de Sumaré é preso em operação da DIG

A Polícia Civil prendeu um motorista de 41 anos e apreendeu documentos, celular e veículo deste detido em Sumaré durante a segunda fase da operação Invoice (Nota Fiscal), deflagrada na manhã desta segunda-feira (7) no Estado de São Paulo e em mais quatro Estados do País.

A meta era desarticular uma organização criminosa que praticava crimes patrimoniais, especialmente estelionatos mediante fraudes eletrônicas, como clonagem de cartão e compra de equipamentos pela internet, falsificação de documentos, receptação e lavagem de dinheiro. Na região, as prisões foram efetuadas pela 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais), ligada ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Em coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira, o delegado titular da DIG de Campinas, José Carlos Fernandes da Silva, informou que os policiais descobriram, na primeira fase, em 27 de abril deste ano, quais eram os integrantes desta organização criminosa.

Esses participantes do grupo criminoso cuidavam de toda a logística de compra e venda desses produtos. Foram esses os presos na operação desta segunda, inclusive o motorista de Sumaré.

A organização criminosa mantinha grupo de WhatsApp para encomenda e venda desses produtos adquiridos com documentos adulterados. “Os receptadores se interessavam ou então anunciavam que pretendiam adquirir produtos e eles (integrantes da quadrilha) conseguiam obter e vender de forma ilícita”, relatou o delegado. A partir da prisão ocorrida há oito meses, os policiais analisaram documentos, grupo de mensagens instantâneas, dados de celulares e computadores daqueles que cuidavam da logística de inteligência.

“Nós conseguimos identificar quem fazia a logística de inteligência, que são esses indivíduos que foram presos hoje (ontem), que conseguiam os dados de cartões eletrônicos, confeccionavam cópias de cartões eletrônicos, conseguiam o login dessas lojas eletrônicas, para adquirir esses produtos e entregar aos receptadores”, informou o delegado.

As vítimas deste esquema criminoso que lesava as lojas foram identificadas na primeira fase da operação, em 27 de abril deste ano. Inclusive equipamentos eletroeletrônicos adquiridos de forma fraudulenta foram devolvidos às empresas há quase oito meses. A quantidade de vítimas desse esquema fraudulento será apurada no transcorrer do inquérito.

PRISÃO

O acusado de Sumaré e os demais presos temporariamente nesta segunda terão as prisões convertidas posteriormente em prisões preventivas, informou o delegado. No Estado foram cumpridos 21 mandados de busca e 13 de prisão. Os mandados foram cumpridos a partir de inquérito policial.

A operação mobilizou 103 policiais civis na capital de São Paulo, Cotia, Embu das Artes e Sumaré, e nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Os agentes realizaram buscas para capturar os criminosos e apreender equipamentos eletrônicos, telefones celulares e documentos que comprovem a prática criminosa e veículos que tenham sido adquiridos com o dinheiro do crime.

Na cidade do Rio de Janeiro, na residência de um dos investigados, foi encontrada grande quantidade de anabolizantes e medicamentos controlados, razão pela qual o individuo foi autuado por tráfico de drogas.

Até o momento, a Polícia Civil já identificou 28 integrantes dessa organização criminosa, sendo que 15 já foram denunciados e estão respondendo a processo-crime na Justiça.

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