sábado, 27 abril 2024

A festa da democracia

Por Ailton Gonçalves Dias Filho

A Constituição da República, promulgada em 1988, restaurou aos brasileiros o direito sagrado de escolher seus representantes. Direito roubado dos brasileiros em 1964 e restaurado em 1988.

Ontem, dia 5 de agosto, encerrou-se o prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para que os partidos homologassem em suas convenções os nomes daqueles que irão nas eleições livres deste ano. 

O quadro eleitoral está pronto, montado. Como num jogo de xadrez, o tabuleiro está montado. Brevemente as campanhas políticas estarão nas ruas e ganharão as mídias e redes sociais. Serão quarenta e cinco dias de um prelúdio perturbador para a grande festa da democracia. Reiteramos aqui aquilo que a Justiça Eleitoral tem dito, é importante a participação dos eleitores. É a festa da democracia, que desde 1989 temos o privilégio de participar.

O dia da festa já está marcado, dia 2 de outubro, quando escolheremos os chefes do Poder Executivo e os nossos legisladores por mais quatro anos. É festa da democracia que nos impõe uma tremenda responsabilidade. A escolha de homens sérios, com espírito republicano e com vocação democrática.

Os anos vindouros trarão desafios enormes ao país. é mister que usemos a liberdade do voto com a consciência do compromisso com nossa ameaçada democracia.

A polarização que se vislumbra não é boa para a nação. Bom para o país é a discussão séria dos assuntos que são realmente relevantes para a sociedade. Que os candidatos apresentem seus programas de governo e que sejam viáveis, relevantes e executáveis. Não precisamos que reinventem a roda. O melhor caminho para o país continua sendo a educação. Educação. Educação. Educação. Ela continuará sendo o melhor investimento da democracia.

As peças do xadrez começarão a se movimentar a partir de 16 de agosto. A nós (e)leitores caberá o discernimento para que não caiamos numa armadilha que durará quatro anos. Discernimento será o dom a ser perseguido neste prelúdio perturbador da grande festa da democracia.

Que seja uma festa bonita, pacífica, respeitadora e que nossa única arma, o voto, seja usado com a eficiência que dele se espera. Às urnas (e)leitores. Elas são confiáveis desde 1996. Participemos cívica e patrioticamente desta festa, sem perder a consciência da importância do momento.

O Brasil merece. A democracia precisa. Participe sem moderação.

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