domingo, 12 maio 2024
OPINIÃO

Presbiterianos

Por
Ailton Gonçalves Dias Filho
Foto: Divulgação

“Fico maravilhado diante da insondável riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus. Como o homem poderia entender os motivos das ações divinas ou explicar seus métodos de trabalho?” Estas palavras são do apóstolo Paulo, mostrando a singularidade da divindade. O agir de Deus é completamente diferente do nosso. Soberanamente Ele age transformando o mal em bem.

A presença dos presbiterianos na cidade de Americana é um exemplo do agir misterioso de Deus. Finda a guerra civil nos Estados Unidos da América, confederados, desgostosos do rumo do pós-guerra, emigram para o Brasil, a partir de 1866, em busca de um novo lar. Uma grande leva de imigrantes passam a residir em Santa Bárbara d’Oeste. Americana, logicamente não existia. Sua origem será exatamente a partir da presença maciça destes imigrantes ao redor da estação ferroviária, inaugurada em 1875. A estação rapidamente ganha o nome de Vila dos Americanos, ou, Vila Americana. Mais tarde, Americana, uma homenagem à chegada destes imigrantes.

A grande maioria deles professava a fé cristã reformada. Eram batistas, metodistas e presbiterianos. Em 1870, quatro anos após a chegada ao Brasil, 13 famílias se organizam como Igreja Presbiteriana. A organização jurídico-eclesiástica aconteceria mais tarde, em assembleia memorável, em 17 de agosto de 1947, surgindo a Igreja Presbiteriana de Americana, no coração da cidade, bem no centro. Começou com uma guerra…Mas, Deus pode, soberanamente, transformar o mal em bem,

Assim, celebramos hoje, 153 anos em solo americanense e 76 anos de organização jurídica. Olhamos para o passado com gratidão ao Soberano Deus. Olhamos para o presente e futuro com esperança e muitas preces ao Criador. Queremos continuar sendo igreja sempre com a companhia da graça de Deus. Queremos ser o bom perfume do Senhor Jesus Cristo no mundo. Queremos servir ao Senhor no serviço do nosso próximo. Queremos ser uma colmeia de abelhas a produzir mel para um mundo amargo. “Ebenézer! Até aqui nos ajudou o Senhor!”

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