A esperança dos familiares de Marilza Machado de Oliveira, de 53 anos, de encontrá-la com vida, assim como a angústia de não saber o paradeiro dela, terminou após policiais informarem os filhos da mulher que era dela o corpo encontrado com cabelos raspados, sem roupas, mãos e pernas amarradas às margens do Ribeirão Quilombo, no Jardim Conceição, em Sumaré.
Marilza estava desaparecida desde o dia 8 de março e foi identificada apenas no dia 17, cinco dias após ter o corpo encontrado no ribeirão.
De acordo com um dos filhos, ela saiu da casa onde morava com o companheiro de uma década, no Jardim Minesota, e não foi mais vista.

Filho da vítima, o músico Nelson Rodrigues Júnior, de 25 anos, também conhecido como Dela Sol, diz que não esperava encontrar a mãe nessa situação. “Era uma pessoa querida no bairro onde morava e não sabia de desavenças com outras pessoas”, disse.
“Nunca imaginei encontrar minha mãe nessa situação, ela sempre foi uma pessoa alegre e que gostava de curtir a vida. Gostava de cantar, dançar e cultivava a natureza, no fundo de casa ela tinha um pomar. Está doendo muito”, desabafou o filho. Dela Sol lamenta por não ter mostrado à mãe a música que compôs dedicada a ela. É uma canção que fala sobre amor, luta e a força dessa mulher que criou sozinha, e com muita luta, os cinco filhos.
O caso está sendo investigado como homicídio e a apuração está sendo feita pelo 3º Distrito Policial. De acordo com a Polícia Civil, ainda não se sabe as circunstâncias do crime e nem a motivação do assassino.
A breve despedida à Marilza aconteceu na tarde desta quarta-feira (19), no Cemitério Municipal de Sumaré, com o sepultamento simples e sem velório, em razão do estágio avançado de decomposição do corpo.