Um guarda da Gama de Americana foi condenado por assédio sexual contra uma patrulheira em processo que corre em segredo de Justiça na 1ª Vara Criminal de Americana, desde o final de 2022 quando surgiu a denúncia. A condenação foi de um ano de detenção em regime aberto, mas a pena foi convertida em serviços comunitários e uma multa. A decisão ainda cabe recurso.
Na época da denúncia, o TODODIA conversou com a vítima que preferiu não se manifestar assim como os seus advogados. Ela está afastada da corporação, diagnosticada com Síndrome de Burnout que é um distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional. Ela denunciou que seu superior hierárquico começou os assédios em março de 2022, apalpando seu corpo por três vezes, quando o guarda era subinspetor.
Segundo a vítima, o então subinspetor, disse que teria recebido fotos dela de biquíni e que “se masturbava vendo as fotos”, além de outras situações dentro do ambiente de trabalho da corporação. Durante o processo que foi julgado pelo juiz André Carlos de Oliveira, foram ouvidas oito testemunhas, além da vítima e do réu.
Um processo administrativo foi aberto dentro da Gama, mas foi arquivado. Ainda corre uma ação no MPT (Ministério Público do Trabalho) que pede uma indenização de R$ 300 mil por danos morais à patrulheira e de R$ 150 mil ao seu marido que também trabalha na Gama.