domingo, 28 abril 2024
CAPTURA DE FORAGIDO

Rota prende criminoso que construiu o túnel do assalto ao Banco Central em 2005

Condenado a 29 anos em 2007 estava foragido desde 2011 e foi preso em Sumaré
Por
Ana Flávia Defavari
Foto: Divulgação | SSP

Na tarde desta terça-feira (19) foi preso em um imóvel em Sumaré um dos possíveis líderes da quadrilha que orquestrou e realizou o assalto ao Banco Central de Fortaleza em 2005.

Criminoso conhecido como “Bocão” ou “Cabeçudo” é apontado como o engenheiro do túnel no assalto em 2005, sua prisão foi feita após um trabalho de inteligência da Polícia Militar que descobriu o paradeiro do criminoso.

A Polícia se encaminhou até um imóvel no Jardim Salermo, em Sumaré, onde além do integrante da quadrilha que foi condenado pelo crime do Banco Central em 2007 e fugiu da prisão em 2011, foram encontrados dois homens e uma mulher que também foram presos em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Na casa, os policiais encontraram 1,5 kg de maconha, 1 kg de cocaína, balanças de precisão, diversos aparelhos celulares e dinheiro, segundo a polícia o local funcionava como um centro de distribuição de drogas.

Os presos foram levados para o 77° DP e passarão por audiência de custódia nesta quarta-feira (20).

Sobre o assalto
Realizado em 2005, o assalto ao Banco Central de Fortaleza ficou conhecido como o maior assalto na história do país, em que uma quadrilha levou cerca de R$ 165 milhões dos cofres do banco. O assalto ocorreu em um fim de semana de agosto (6 e 7) e só foi descoberto no início do expediente, na segunda-feira (8).

Estima-se que os ladrões levaram três meses para a construção do túnel que ligava a casa alugada pelos bandidos há um quarteirão do banco, até os cofres. Segundo a Polícia Federal, na época, calculou-se que com o peso das notas roubadas, algo entorno de 3,5 toneladas, teriam sido levados 164 milhões de reais. As notas todas empilhadas chegariam a uma altura de quase 33 metros.

Até hoje recuperou-se apenas R$ 20 milhões que teriam sido deixados para trás por um dos bandidos, de propósito, no intuito de ganhar mais tempo para administrar o resto, a polícia na época cogitava que o elemento morava na região, próximo de onde o dinheiro foi encontrado.

O roubo ganhou repercussão em todo o país tendo ganhado adaptação em filme e livro, ambos em 2011.

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