quarta-feira, 24 abril 2024

MoMA abre grande retrospectiva da fotografia brasileira

A primeira retrospectiva compreensiva de fotografia modernista brasileira nos Estados Unidos aguarda o público em Nova York, na semana em que a cidade deu novos passos para reabrir, com mais da metade da população adulta vacinada contra o Covid-19.
 
 
Mas, por enquanto, o MoMA, Museu de Arte Moderna, ainda exige máscaras para visitar “Fotoclubismo: Fotografia Modernista Brasileira e o Foto-Cine Clube Bandeirantes, 1946-1964”.
 
 
Acompanhada de um catálogo com ensaio da curadora da mostra, Sarah Meister, “Fotoclubismo” apresenta o público do Hemisfério Norte ao primeiro agrupamento de artistas experimentais do meio no Brasil, com nomes como Thomaz Farkas, Geraldo de Barros e Gertrudes Altschul.
 
 
Anos se passam entre a concepção de retrospectivas de fôlego e a instalação das obras e, no caso desta mostra, ocorreu um obstáculo inédito em um século -a pandemia do coronavírus.
 
 
A exposição que o MoMA esperava montar teria o reforço de mais de 70 obras de coleções brasileiras que nunca foram embarcadas para Nova York, o que faz do catálogo publicado, com 150 imagens de obras, um guia importante para quem estiver descobrindo o coletivo fundado em São Paulo, em 1939. A mostra que está aberta ao público até 26 de setembro é limitada à coleção do MoMA e a dois empréstimos da coleção de David Dechman, um membro do comitê gestor do museu.
 
 
O Foto Cine Clube Bandeirante era formado na maioria por fotógrafos amadores que tinham outras profissões. Thomas Farkas, que precisou de autorização dos pais para se filiar, aos 15 anos, era uma exceção. O grupo era artisticamente ambicioso, realizava mensalmente concursos internos temáticos e seus membros receberam vários prêmios.
 
 
Os anos limítrofes da exposição foram escolhidos pelo peso histórico nas possibilidades para a efervescência do fotoclubismo.
 
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