quinta-feira, 2 maio 2024

Riso nacional

A Netflix aposta pela terceira vez em uma produção brasileira. Após “3%” e “O Mecanismo”, a plataforma lança agora sua primeira comédia: “Samantha!”. A série terá estreia global e ficará disponível, a partir desta sexta-feira, para o Brasil (www.netflix.com.br) e para outros 189 países.
“O desafio maior é fazer um gênero que o Brasil não experimentou ainda na plataforma. Conseguimos beber da experiência que vimos na empolgante “3%”, mas fazer uma série de comédia é algo único até agora”, afirma Rita Moraes, produtora da atração.
A trama, estrelada por Emanuelle Araújo e Douglas Silva, acompanha a história de uma ex-celebridade mirim dos anos 1980, Samantha, que fez parte da Turminha Plimplom, sucesso na época. Hoje, aos 40 anos, ela não tem mais os holofotes apontados para si. Apega-se, então, aos últimos vestígios da fama e começa a bolar planos fora do comum para tentar reconquistar espaço na mídia.
Em paralelo a isso, ela tem de enfrentar os dramas familiares comuns a uma mãe de duas crianças. E ainda precisa lidar com o retorno do marido, Dodói, que sai da prisão após dez anos. Ele era jogador de futebol e também fez sucesso.
“Ela vive dramas, sonhos, um turbilhão de emoções. Tem uma relação com o estrelato bastante forte. Eu quis deixar a Samantha uma mulher real, com a qual as pessoas possam se identificar. Ela tem muitas fraquezas, mas também cuida dos filhos, tem sentimentos”, diz Emanuelle.

VOLTA POR CIMA
Na narrativa, a personagem sofre com a vida adulta e o ostracismo que enfrenta e não vê limites em busca de uma reviravolta. Tenta a sorte em um reality show de casais, entra para um programa no qual tem de julgar calouros mirins e, ao ver que consegue mais aplausos sendo má com as crianças, vai por esse caminho. Entre outras várias investidas.
“A tragédia nessa série anda junto com a comédia. Há situações que parecem engraçadas de um ponto de vista, mas que de outro são tristes. A primeira cena, em que ela aparece vestida com uma roupa brilhante no palco de uma boate é muito triste, na verdade”, diz a atriz.
Para Silva, o que mais as pessoas vão gostar são das situações cômicas enfrentadas pelo casal. “O Dodói é um ex-jogador que passou anos preso, então, hoje em dia, ele ainda quer festa, baladas. Mas também é um pai superprotetor. A relação familiar é a essência da trama.”

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