sexta-feira, 26 abril 2024

Represa de Salto Grande começa a ser rebaixada

Começou a ser rebaixada nesta terça-feira (22) a Represa de Salto Grande, em Americana. O processo consiste em rebaixar aproximadamente dois metros da represa para uma limpeza. A operação deve durar 60 dias e será feita pela CPFL Renováveis, com autorização da Prefeitura e da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).  

O rebaixamento consiste em reduzir temporariamente a cota da coluna de água da represa fazendo com que as plantas aquáticas sejam expostas ao ar e à irradiação solar, para a desidratação natural, reduzindo sua ocupação na represa, explica a CPFL Renováveis. 

A empresa recebeu autorização dos órgãos públicos para manter a cota do reservatório rebaixada em aproximadamente 2 metros, por 15 dias consecutivos, a partir desta terça (22). Após este período, o nível do reservatório será recuperado de forma gradativa, em até 60 dias, a depender da vazão afluente do rio até o restabelecimento do nível de água. 

A ação vai ajudar na revitalização das margens da represa, especialmente na região da Praia dos Namorados e da Praia Azul. Todo o trabalho será monitorado diariamente por técnicos especializados da companhia e também pela Prefeitura, que entrará com mão de obra da retirada das plantas aquáticas, que é feita manualmente. “Por meio de uma técnica moderna e sustentável conseguiremos aumentar a conscientização e a importância da preservação ambiental dos cursos d’água. Além disso, contribuímos para resgatar os usos múltiplos no reservatório, nas orlas e para pesca e esportes aquáticos”, afirma Daniel Daibert, gerente de Meio Ambiente da CPFL Renováveis. 

A reportagem pediu à Prefeitura detalhes de como será a ação do Executivo no processo, mas não obteve resposta. Na sessão da Câmara de quinta (17), o ex-secretário do Meio Ambiente, Odair Dias (Pros), havia revelado que o rebaixamento teria início, conforme noticiado pelo TODODIA. 

De acordo com o vereador, 35% do espelho d’água da represa estava coberto de aguapés há um ano. Hoje, diz, esse número varia entre 8% e 9%. “Depois do rebaixamento teremos menos de 1%”, afirmou. 

Ele fez um alerta aos moradores da região das orlas, para limparem o fundo dos seus imóveis. “Porque quando rebaixar, imagine só o tanto linear que a água vai retrair.” 

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