De janeiro até ontem, a população da RMC (Região Metropolitana de Campinas) já pagou mais de R$ 4 bilhões em impostos aos governos.
A cidade que mais arrecadou impostos na RMC foi Campinas, com R$ 2 bilhões, seguida por Indaiatuba, que arrecadou R$ 295,7 milhões, de acordo com dados do site “Impostômetro”, mantido pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
Dentre esses impostos estão o IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano), ISS (Imposto Sobre Serviços), ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), taxas e outros tributos.
Além de Campinas e Indaiatuba, Hortolândia, Paulínia e Americana estão entre as cidades que mais arrecadaram impostos ao longo do ano. No total, a região arrecadou R$ 4.022.944.173,12 bilhões até ontem (veja no quadro).
No Estado todo já foram arrecadados R$ 847,2 bilhões no mesmo período. No Brasil todo, a soma de tributos coletados passa de R$ 2,29 trilhões.
Segundo cálculo do IRBES (Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade) do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) de 2015, entre os 30 países com a maior carga tributária no mundo, o Brasil continua sendo o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem-estar da sociedade.
A Austrália, seguida pela Coreia do Sul, Estados Unidos, Suíça e Irlanda, são os países que melhor fazem aplicação dos tributos arrecadados, em termos de melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos.
O trabalho teve o objetivo de mensurar os 30 países de carga tributária mais elevada e verificar se os valores arrecadados estariam retornando para a sociedade, através de serviços de qualidade, que viessem a gerar bem-estar à população.
“O Brasil, com arrecadação altíssima e péssimo retorno, fica atrás, inclusive, de países da América do Sul, como Uruguai e Argentina”, diz a publicação.