Presidente afastado da CBF fez acordo com a Justiça
O presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, fez uma doação de uma tonelada de ração à Suipa (Sociedade União Internacional Protetora dos Animais). A iniciativa veio após acordo do dirigente com o Ministério Público do Rio de Janeiro, que abriu investigação contra o cartola.
Caboclo havia sido acusado de chamar uma funcionária de “cadela” e tentar forçá-la a comer um biscoito de cachorro, segundo denúncia feita por uma mulher que trabalhou na CBF ao lado do dirigente.
A doação fez parte do acordo, assinado na última sexta-feira (3). Caboclo também enviou medicamentos à Suipa e doou ração e remédios à Secretaria Municipal de Proteção dos Animais. O acordo não significa que ele admitiu culpa e, sim, que acatou os pedidos do MP em troca de o processo ser arquivado.
Outra parte do acordo incluiu a doação de telefones celulares, peças de reposição para viaturas e cestas básicas ao Projeto Maria da Penha. A reportagem entrou em contato com Caboclo, que afirmou não poder comentar o assunto por se tratar de procedimento sigiloso.
No dia 24 de agosto, a Comissão de Ética da CBF decidiu que Caboclo não cometeu assédio sexual contra a funcionária que fez a denúncia. O órgão classificou a atitude do cartola como inadequada e sugeriu punição de 15 meses de afastamento.