sexta-feira, 6 dezembro 2024
TRANSPLANTE DE CORAÇÃO

Após cirurgia do Faustão, Ministério da Saúde solta nota sobre fila de transplantes

Apresentador foi operado na tarde deste domingo (27) no hospital Albert Einstein
Por
Isabela Braz
Foto: Reprodução

Após cirurgia de transplante de coração feita neste domingo (27) no apresentador Fausto Silva, o Faustão, o Ministério da Saúde soltou uma nota à imprensa atualizando sobre o funcionamento da fila de transplantes no país, após questionamentos serem feitos nas redes sociais.

O Ministério informa que Faustão teve prioridade na fila devido ao seu estado de saúde. “Ele recebeu um coração após constatada a compatibilidade necessária para o procedimento, assim como os outros sete transplantados no estado de São Paulo”, disse.

O apresentador que estava internado no hospital Albert Einstein desde 5 de agosto e tinha seu caso considerado como grave. “O Einstein foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo na madrugada de hoje (domingo), quando foi iniciada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B”, salientou o hospital em comunicado.

Na nota, o Ministério prossegue dizendo que que a lista de transplantes do SUS (Sistema Único de Saúde) é única, valendo tanto para pacientes da rede pública quanto de hospitais privados.

A fila de transplantes é toda controlada pelo SUS, porque segundo a Lei Federal N°9434, Art. 15, “comprar ou vender tecidos, órgãos ou partes do corpo humano é crime, tendo pena de três a oito anos de reclusão”. Até sexta-feira (25), 382 pessoas aguardavam na fila por um novo coração.

Como a fila funciona?
Durante a nota, o ministério explica que para realizar um transplante, o SUS se baseia em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.

“Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica”, explica.

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