quinta-feira, 25 abril 2024

Belo Horizonte investiga suspeita de coronavírus

O Ministério da Saúde descartou nesta quarta-feira (22) a possibilidade de que um caso atendido em Belo Horizonte possa ser enquadrado como suspeito de coronavírus. A posição ocorre após a Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais divulgar uma nota informando que investigava um caso suspeito. O ministério, porém, afirma que a situação não se enquadra na definição adotada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para esses casos. 

O motivo é o fato de que a paciente atendida em Belo Horizonte esteve em Xangai, onde não há, até o momento, transmissão ativa do vírus. Segundo a definição atual da OMS, só há transmissão ativa do vírus na província de Whuan. 

A paciente, de 35 anos, foi atendida nesta terça-feira (21) na UPA Centro Sul de Belo Horizonte. Ela havia desembarcado da viagem três dias antes com sintomas respiratórios compatíveis com a doença viral aguda, de acordo com a secretaria. Em seguida, foi transferida para observação no Hospital Eduardo de Menezes. A medida ocorreu como precaução diante do histórico de viagens, já que a paciente não apresentava sinais de gravidade clínica. 

Em nota, o ministério diz ainda que, até o momento, não há detecção de nenhum caso suspeito no Brasil de pneumonia indeterminada relacionada à situação que ocorre na China. 

A pasta informa ainda que tem realizado monitoramento diário da situação junto à OMS. Diz ainda que, assim que houver a definição de situação de emergência pela Organização Mundial de Saúde, irá tomar as medidas cabíveis. 

Entre as ações já adotadas, estão a notificação da área de portos, aeroportos e fronteiras da Anvisa, avisos à área de vigilância do Mapa (Ministério da Agricultura) e notificação às secretarias de saúde, “evitando medidas restritivas e desproporcionais em relação aos riscos para a saúde e trânsito de pessoas, bens e mercadorias”. 

Apesar do modo de transmissão do coronavírus ser desconhecido, a pasta reforça a necessidade de cuidados básicos para reduzir o risco geral de infecções respiratórias agudas. Entre as orientações, estão evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias, realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes e evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações. 

Os primeiros casos de coronavírus na China foram notificados em 31 de dezembro. Desde então, autoridades chinesas já notificaram 17 mortes pela doença. Ao todo, são 444 casos confirmados de pessoas infectadas. A situação fez com que autoridades da China e de outros países aumentassem os esforços para controlar um surto. 

Até o momento, 17 pessoas morreram e 444 casos foram confirmados. O local mais afetado é Wuhan, mas também há casos confirmados em Pequim, Xangai, Macau, Hong Kong. 

CHINA JÁ REGISTRA 17 MORTES  

O número de mortos na China pelo coronavírus subiu de 9 para 17, anunciaram nesta quarta-feira (22) as autoridades chinesas. Ao todo, são 444 casos confirmados de pessoas infectadas. 

Autoridades da China e de outros países intensificaram os esforços para controlar um surto. A China desestimulou reuniões públicas na província de Hubei, onde o vírus surgiu no mês passado, e intensificou medidas de contenção em hospitais. 

A OMS (Organização Mundial da Saúde) tem uma reunião de emergência agendada para determinar se o surto constitui uma emergência de saúde global. 

O vírus surgiu na cidade chinesa de Wuhan, em Hubei e também chegou a Estados Unidos, Tailândia, Coreia do Sul, Japão e Taiwan. 

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