sexta-feira, 19 abril 2024

Bolsonaro diz ter pressa para o MEC e que mundo ‘cai na cabeça de favorito’

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (7) que tem pressa para definir o novo ministro da Educação e reclamou das críticas feitas a nomes cotados por ele para o posto.

Na entrevista em que anunciou que seu exame positivo para o novo coronavírus, o presidente disse que conversaria com um dos cotados ainda ontem.

Segundo a reportagem apurou, no final de semana, Bolsonaro pediu que fosse marcada uma conversa entre ele e o reitor do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), Anderson Correia, que conta com o apoio de militares e evangélicos.

“Eu gostaria de decidir hoje (ontem)”, disse o presidente. “Não posso falar [se há favorito]. O mundo cai na cabeça do favorito. Todo mundo vai para cima dele até o que ele fez quando ele tinha cinco anos.”

Após a desistência de Renato Feder, secretário de Educação do Paraná convidado na semana passada, o presidente pretende fazer reuniões virtuais ao longo desta semana com cotados para o cargo.

Bolsonaro disse, em conversas reservadas, que busca um nome com perfil semelhante ao do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello. Ele quer uma pessoa com respaldo técnico, mas que seja aberta a cumprir demandas pessoais do presidente. “Eu espero hoje (ontem) ter mais um contato. É um candidato do Estado de São Paulo. Talvez seja ele”, afirmou Bolsonaro. “Alguns criticam o general Pazuello por ele não ser médico. O [senador José] Serra lá atrás, como economista, foi ministro da Saúde. E ele [Pazuello] tem feito um excelente trabalho”, disse.

O presidente afirmou ainda que ele tem avaliado “excelentes currículos”, mas que alguns candidatos declinam da função ou pedem um tempo quando apresentados aos problemas da pasta. “Ninguém quer chegar lá dando murro em ponta de faca. Mas uma grande realidade que devemos ter em nossas cabeças sobre a questão da educação é que não está dando certo”, afirmou.

Bolsonaro disse também que, caso não ache uma alternativa, trabalha como plano B o nome do líder do governo na Câmara, Major Victor Hugo (PSL-GO).

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