sexta-feira, 3 maio 2024
ENSINO SUPERIOR

Conheça as maneiras que a nota do Enem pode ser utilizada

Sendo atualmente a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, são três principais programas para os estudantes: Sisu, Prouni e Fies
Por
João Victor Viana
Foto: Divulgação

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está se aproximando, com provas previstas para os dias 05 e 12 de novembro, e, com ele, sempre surgem dúvidas sobre como utilizar a nota obtida. As possibilidades são amplas e envolvem tanto universidades públicas quanto privadas.

O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) direciona os estudantes para vagas em universidades públicas de ensino superior. Para concorrer, os candidatos não podem ter zerado a prova de redação. Geralmente, são realizadas duas edições do programa por ano.

O ProUni (Programa Universidade para Todos) utiliza as notas do Enem para concorrer a bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) em cursos de graduação oferecidos por instituições privadas. Os processos seletivos ocorrem também duas vezes ao ano.

O Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) é destinado a candidatos que obtiveram média aritmética de, no mínimo, 450 pontos e nota acima de zero na redação. O programa oferece financiamentos estudantis em instituições privadas.

Além disso, as possibilidades não se restringem apenas aos processos seletivos conduzidos pelo governo federal. As instituições, tanto públicas quanto privadas, têm liberdade para utilizar as notas do Enem adotando critérios e formas de seleção próprios. Para isso, é necessário verificar diretamente com as universidades de interesse.

Os estudantes que realizarem o Enem também têm a opção de concorrer a vagas em instituições estrangeiras. Atualmente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) possui um convênio com 51 instituições de ensino em Portugal, chamado de “Enem Portugal”.

A lista das instituições parceiras está disponível no portal do Inep, através do link. Cada instituto ou universidade coordena as regras que considerar apropriadas. Vale ressaltar que esse acordo não prevê transferência de recursos ou financiamento estudantil por parte do governo brasileiro.

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