A inflação para o consumidor deve ficar em 3,69% este ano, mas deve subir para 4,01% em 2019. Essa é a previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) feita por instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo BC (Banco Central). O Boletim Focus é divulgado às segundas-feiras em Brasília.
Na semana passada, a previsão para 2018 também estava em 3,69% e para o próximo ano era 4,03%.
As estimativas estão abaixo do centro da meta que deve ser perseguida pelo BC. Para este ano, o centro da meta é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
Visando alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano.
TAXA SELIC
De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 7,13% ao ano (mediana das expectativas, que desconsidera os extremos das projeções). A previsão anterior era 7,25% ao ano.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.