Ao participar da cerimônia de transmissão de cargo do Ministério da Defesa, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse ontem que os brasileiros querem ordem, hierarquia e progresso. Durante o discurso, Bolsonaro afirmou que sua gestão não haverá “ingerência político-partidária”.
“A situação que o Brasil chegou é uma prova inconteste de que o povo, em sua grande maioria, quer hierarquia, quer respeito, quer ordem e quer progresso. Nós queremos o bem para o Brasil. Mais do que defender a Pátria, o que nós queremos é fazer essa Pátria grande, e só faremos se tivermos do nosso lado equipe onde todos conversam entre si, onde não há ingerência político-partidária, que lamentavelmente, como ocorreu nos últimos 20 anos, levou à ineficácia do Estado e nossa triste corrupção”, disse Bolsonaro na cerimônia de transmissão do cargo para o general de Exército Fernando Azevedo.
O presidente defendeu a atuação das Forças Armadas e relembrou momentos históricos que passou na corporação. O presidente citou que os ex-presidentes Fernando Collor de Mello, que estava na cerimônia, e José Sarney valorizaram as Forças Armadas com liberação de recursos. No entanto, “depois, outro governo esqueceu dos militares”.
MINISTRO DA DEFESA
O general foi empossado anteontem pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e recebeu a chefia da pasta durante cerimônia na tarde de ontem, em Brasília. O novo ministro entra no lugar do general Joaquim Silva e Luna.
Fernando Azevedo será o 12º ministro a comandar o Ministério da Defesa desde a criação da pasta, em 1999. O ministro nasceu no Rio de Janeiro e passou para a patente de general de Exército em 2014. Dentro da corporação, Azevedo comandou as operações do Exército na missão das Nações Unidas no Haiti.
Antes de ser convidado pelo presidente Bolsonaro para assumir o cargo, o novo ministro trabalhava como assessor especial do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.